sábado, 14 de agosto de 2010

JSD simula a atribuição do Passaporte Para o Desemprego da República Socialista


A JSD promoveu esta quinta-feira uma acção de distribuição simbólica de «passaportes para o desemprego», em Lisboa, junto ao ministério do Trabalho, para assinalar o Dia Internacional da Juventude, que hoje se comemora.

O presidente da Juventude Social Democrata (JSD), Pedro Rodrigues, considerou hoje que o desemprego entre os jovens é uma realidade «verdadeiramente catastrófica», acusando o Governo socialista de «indiferença absoluta» perante este problema.

Na iniciativa, jovens apoiantes da JSD simularam conversas entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e jovens licenciados à procura de emprego, a quem o «chefe de Governo» recomendava que integrassem os estágios profissionais ou que fossem trabalhar para «caixas de supermercado ou para call centers».

O «primeiro-ministro» entregava aos jovens réplicas de passaportes, que indicavam como destino «o desemprego», pertencendo a pessoas «entre os 19 e os 35 anos», com morada «incerta, com possibilidade de ir morar para outro país».

No passaporte, com vários carimbos com os símbolos do PS (a rosa, o punho fechado ou a cara do primeiro ministro), a JSD afirma que o desemprego entre os jovens é de 22,2 por cento, citando dados do Eurostat, denunciando as várias politicas catastróficas do Governo Socialista que em muito prejudicam os jovens em Portugal.

Para a JSD, a taxa de desemprego é «verdadeiramente catastrófica» e «afecta toda a sociedade», mas que «tem merecido indiferença absoluta da parte do Governo e do engenheiro Sócrates».

sábado, 24 de julho de 2010

Novo site PSD Fafe


O PSD Fafe, apresenta hoje o seu novo site num arraial que está agendado para as 17:30 horas no Jardim do Calvário, não vai faltar a animação com música popular, churrasco e fogo de artifício.

Visita o novo site em www.psdfafe.com

domingo, 18 de julho de 2010

sábado, 19 de junho de 2010

Pedro Rodrigues acusa Secretário de Estado da Juventude de abandonar os Jovens


O Governo do Partido Socialista optou pelos estágios profissionais como solução de combate ao desemprego jovem. Neste sentido, lançou o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC), que na sua primeira edição oferecia 5000 estágios.


Acontece que, segundo tem sido tornado público, o Governo prorrogou o período de candidatura, e ainda assim apenas conseguiu colocar 2981 licenciados. Ou seja, quase metade das vagas do PEPAC ficou por preencher.

Pedro Rodrigues, em reunião ontem à tarde do Conselho Consultivo da Juventude interpelou o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, dizendo:

”O combate ao desemprego jovem não deve ser feito através de estágios, que são aliás, uma política de formação e aproximação à vida profissional e não uma política de emprego.

A solução para o desemprego jovem está na criação de mais emprego, não na frequência de estágios.

1. A JSD quer saber qual a justificação do Governo para o falhanço deste Programa de Estágios na Administração Central?

2. Face ao crescimento da taxa de desemprego jovem, e não tendo sido preenchidas as vagas do PEPAC, haverá um desajustamento da oferta de estágios do PEPAC em relação à procura e necessidades de emprego dos jovens portugueses?

É de facto lamentável que nem a única medida que o Governo propôs no combate ao desemprego Jovem tenha conseguido vingar!”


JSD critica ainda a incompetência do IPJ

È competência do Estado apoiar e incentivar o associativismo jovem, na sua dimensão Estudantil e Juvenil, reconhecendo e valorizando a participação dos jovens em movimentos de juventude, e a sua importância para a promoção de actividades e políticas, em especial, a estes direccionadas, sendo competência do IPJ apoiar estes movimentos de juventude.


Contudo, este instituto não tem sido diligente, competente ou sequer eficaz na sua missão de apoiar o movimento associativo.


Prova disso tem sido o sucessivo desrespeito pela Lei de Associativismo Jovem aprovada há já 5 anos, em que o IPJ e o Governo, não revelam sequer a mais pequena mostra de vontade e esforço de alteração da lamentável conduta que o Instituto Português de Juventude tem vindo a adoptar: incumprimento de prazos no que à transferência de verbas a que as associações tem legalmente direito diz respeito.


Sobre esta matéria, o Presidente da JSD, Pedro Rodrigues, na mesma reunião do Conselho Consultivo de Juventude, referiu:


“O governo considera o apoio aos Jovens e às organizações de juventude uma tarefa menor e que não importa que seja relevada para segundo plano. Exemplo disso, é a conduta do IPJ, que ao passo que exige às Associações uma postura responsável, cumpridora e diligente nos seus processos de candidatura a apoios públicos, não adopta para si mesmo uma postura coerente, de responsabilidade e competência, na forma como se relaciona com as Associações.”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Passos Coelho participa em sessão da Formação Sub 18 com a JSD numa escola secundária


A Juventude Social Democrata realizou hoje, dia 8 de Junho, primeira sessão pública do "Workshop sobre política - Formação Sub 18", que contou com a presença do Presidente do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho e que teve lugar na Escola Secundária Ibn Mucana, em Alcabideche, Cascais, no período da manhã
O workshop foi feito pelo Vice-Presidente da JSD e responsável pelo projecto Formação Sub18, Duarte Marques e pelo Secretário-Geral António Leitão Amaro, que apresentaram as duas situações reais com as quais os alunos foram viam confrontados.
Depois de 40 minutos de grande debate e envolvimento por parte dos alunos, coube ao Dr. Pedro Passos Coelho fazer a intervenção final onde deixou uma forte mensagem de incentivo à participação dos mais jovens na sociedade que os rodeia, quer através dos partidos políticos, quer das associações e ONG´s existentes. Passos Coelho lembrou que “quando todos participam na discussão, as sociedades tomam decisões melhores”, salientando a “importância da participação” e da “discussão da população”.
O que é a Formação SUB 18?
A Formação Sub 18 é um workshop sobre política que pretende levar a todas as escolas secundárias do país e que é dirigido em especial à comunidade Sub 18. O objectivo deste é explicar aos mais jovens "O que é a política" e "Para que serve a política!".
Excertos da intervenção do Dr. Pedro Passos Coelho:
O Presidente do PSD, na sua intervenção no final da apresentação da formação sub-18 da JSD declarou:
O exercício demonstrou que “quando todos participam na discussão, as sociedades tomam decisões melhores”, salientando a “importância da participação” e da “discussão da população”.
O presidente do PSD alertou para que “quando a maior parte da população se coloca de fora aceita que todos os outros decidam por eles”; acrescentando que “por mais iluminados que alguns [decisores] sejam, nunca há uma só uma decisão que se possa tomar, uma decisão absoluta, que se impõe e que não tem discussão”.
Numa clara mensagem de incentivo à participação dos jovens na política Pedro Passos Coelho insistiu:
“Quanto menos gente participar na discussão, menos representativa é a decisão que se toma”
Para que o processo de decisão seja consciente e informado, revela-se fundamental que os decisores políticos se mostrem disponíveis para prestar os esclarecimentos devidos aos eleitores, sendo que também aqui, Pedro Passos Coelho referiu:
“Exijam que vos expliquem tudo o que querem saber. Mas que expliquem mesmo, se eles não tiverem a humildade para vos explicar o que quer que seja não devem merecer a vossa confiança.”
“Os decisores tendem a defender-se das suas decisões. Dizem que são muito complexas e difíceis de explicar. Vale aquela ideia do 'confiem em mim' (…) Quando não nos explicam bem as decisões que estão a tomar, em regra estão a colocar-nos uma barreira à participação”, disse.

Pedro Passos Coelho afirmou ainda que “quando algum político não está disponível para explicar 'tim-tim por tim-tim' as decisões mais difíceis, desconfiem que ele pode estar bem-intencionado, mas pode decidir mal”.
Numa mensagem final, Pedro Passos Coelho não esqueceu a necessidade dos decisores políticos actuarem com uma consciente “Ética Geracional”, uma vez muitas das decisões tomadas nos dias de hoje, terem consequências futuras que se podem revelar severas e difíceis, responsabilizando futuras gerações por opções tomadas pelas gerações actuais.
Referiu ainda que nos dias de hoje, as decisões tomadas em determinado lugar, têm consequências, muito para além do local onde se inserem, dando o exemplo de “um banco que faliu nos Estados Unidos e o mundo todo entrou em depressão”.
Numa primeira situação os alunos eram membros de uma Associação de Estudantes e tinham de decidir onde aplicar um subsídio – se numa requalificação do sistema informático ou numa festa,
Numa segunda situação, são confrontados com a necessidade de eleger um autarca entre duas candidaturas possíveis, uma defensora de uma solução da construção de um Aeroporto em Cascais, e outra contra essa mesma solução.
A JSD defende que participar no processo político é um exercício de cidadania. Defendemos que não participar é deixar os outros decidirem por nós.

www.jsd.pt

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Deputados da JSD fazem pergunta ao Governo sobre o fracasso do Programa de Estágios na Função Pública


O Governo do Partido Socialista optou pelos estágios profissionais como única solução de combate ao desemprego jovem. Entre outros, lançou o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC), que na sua primeira edição oferecia 5000 estágios.

Porém, o Governo teve que prorrogar o período de candidatura pelo facto de haver até agora apenas 2981 licenciados seleccionados ao abrigo deste programa. Ou seja, quase metade das vagas do PEPAC ficou por preencher.

Ou seja, apesar dos dados revelados ontem, dia 1 de Junho, pelo EUROSTAT, a taxa de desemprego jovem – entre os jovens com menos de 25 anos – ser superior à registada no ano passado, não há um preenchimento da oferta de estágios.

Na pergunta feita pelos deputados da JSD pode ler-se:

“O combate ao desemprego jovem não deve ser feito através de estágios, que são aliás, uma política de formação e aproximação à vida profissional e não uma política de emprego.

A solução para o desemprego jovem está na criação de mais emprego, não na frequência de estágios.

Infelizmente o Governo não só não conseguiu criar e implementar qualquer medida de *efectiva *promoção e* *criação de emprego para os jovens, como nem sequer consegue fazer funcionar a medida dos estágios profissionais.

Ou seja, nem sequer a única medida que propuseram conseguiram implementar!

Por isso, os Deputados abaixo-assinados pretendem saber:

i. Qual a justificação do Governo para aquele falhanço deste Programa de Estágios na Administração Central?

ii. Face ao crescimento da taxa de desemprego jovem, e não tendo sido preenchidas as vagas do PEPAC, haverá um desajustamento da oferta de estágios do PEPAC em relação à procura e necessidades de emprego dos jovens portugueses?

iii. A falta de preenchimento de vagas dever-se-á ao tipo de critérios vigentes de admissibilidade ou
selecção de candidatos ou à forma como os mesmos foram apreciados, que voluntária ou negligentemente conduzem à exclusão de tantos jovens que se encontram no desemprego?

iv. Por fim, atendendo à necessidade de prorrogação dos prazos do concurso, ao escasso resultado
deste programa de estágios, e tendo desta forma fracassado a única solução apresentada pelo Governo no combate ao desemprego jovem, como pretende agora o Governo criar efectivamente oportunidades de emprego para os jovens portugueses?”

www.jsd.pt

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eleição para a Mesa da Assembleia Distrital da JSD: Jorge Adélio Costa é candidato único


Descentralizar e Mobilizar são apostas de Jorge Adélio Costa



Tem lugar na próxima sexta-feira, dia 4 de Junho, a eleição para a Mesa da Assembleia Distrital da Juventude Social Democrata de Braga.

O jovem gestor de empresas Jorge Adélio Costa lidera a lista única concorrente a este acto eleitoral, que terá lugar a partir das 21h30, em plenário distrital de delegados agendado para Barcelos.



Ex-secretário-geral da JSD e Militante de Fafe, Jorge Adélio Costa ocupa actualmente a função de tesoureiro na Comissão Política Distrital do PSD de Braga, liderada por Paulo Cunha.

Na liderança da Mesa da Assembleia Distrital da JSD, Jorge Adélio Costa propõe-se a avançar com a realização de conselhos distritais temáticos. “Trata-se de um modelo de debate que pretende provocar a intervenção cívica e política dos militantes e não só, na análise, discussão e apresentação de propostas nas diferentes áreas e temáticas que afectam o nosso dia-a-dia, o bem-estar da população e o desenvolvimento da nossa Região e do País”, explica Jorge Adélio Costa.



O candidato à presidência da Assembleia Distrital da JSD está ainda determinado em concretizar uma política de descentralização dos Conselhos Distritais, que passarão a realizar-se nos diferentes concelhos. Jorge Adélio Costa avança mesmo que o primeiro Conselho Distrital que pretende agendar irá ter lugar em Celorico de Basto.



“Não basta falar em regionalização ou descentralização, nem apregoar a importância de políticas de proximidade, se não formos os primeiros a levar isso mesmo à prática. Se formos centralistas nas nossas regiões, perdemos naturalmente a legitimidade de reivindicar maior descentralização e maior adequabilidade das políticas governativas à realidade e à necessidade de cada região”, sustenta Jorge Adélio Costa.



Na Mesa da Assembleia Distrital da JSD de Braga, Jorge Adélio Costa terá como vice-presidentes José Miguel Almeida, de Guimarães, e Marco Escadas, de Vila Verde.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Autarca acusada de comprar dois empregos com alcatrão

Presidente da Junta de Antime terá pedido trabalho numa bomba para afilhado e ex-aluno
Ontem
CARLOS RUI ABREU


Em troca de dois empregos, a presidente da Junta de Antime, em Fafe, ter-se-á comprometido a arranjar o caminho de acesso a uma estação de serviço na A7. Autarca reconhece os pedidos, mas nega que tenha sido em troca de obras, até porque a Junta não tem dinheiro.

O JN teve acesso a um e-mail onde um responsável da empresa concessionária da área de serviço da A7, em Fafe, comunicava à Junta de Freguesia de Antime que já tinha feito "a parte que lhe competia" e que cabia à Autarquia cumprir o acordado. Segundo fonte da empresa, essa "parte" consistia em satisfazer o pedido de emprego feito por Isaura Nogueira, enquanto a autarca se comprometia a dotar o caminho de acesso à área de serviço de condições de circulação (alcartroamento).

Dos três pedidos de emprego feitos pela autarca, a empresa só acedeu a dois e, confirmou a mesma fonte, trabalham naquele local um sobrinho/afilhado da autarca e ainda um ex-aluno.

Isaura Nogueira confirma, ao JN, que fez os pedidos, mas nega que um dos funcionários tenha sido seu aluno. "Pedi como normalmente se pede nestes casos. É normal pedirmos. Contactei a empresa para perguntar se empregam pessoas da zona e que gostaria que me arranjassem dois ou três empregos", explicou. Contudo, a autarca de Antime negou que o contacto tenha sido feito no sentido de oferecer qualquer contrapartida. "Nunca prometi obras por causa dos empregos", diz.

A concessionária da área de serviço está descontente com o acesso que considerou "mau para os funcionários", já que é uma estrada "em terra e cheia de buracos" e que levou "fornecedores a reclamarem e a não querer entregar mercadorias".

Isaura Nogueira lembrou que a Junta de Antime se comprometeu a "dar um arranjo no caminho" e teve um funcionário da Autarquia a limpar as bermas e a tapar alguns buracos. "Apenas disse que ia colaborar com o que pudéssemos, porque não temos dinheiro para fazer a obra completa", argumentou a autarca.

Além de Antime, a área de serviço ocupa também terrenos de Armil. A fonte da empresa contactada pelo JN afirmou que essa Junta estaria na disposição de arranjar um acesso por outro lado, mas teria de empregar alguém de Armil. Na resposta, o autarca local, José Sampaio, nega veementemente esse contacto. "Nunca fiz essa exigência porque nunca falei com ninguém. Nem sei quem gere aquele espaço", frisou. No entanto, José Sampaio mostra-se disponível para "negociar" uma solução útil para a freguesia. "Não vou é investir para outras freguesias. Quem assumiu e colheu os frutos agora que se resolva", concluiu.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Fafe&Option=Interior&content_id=1577666

terça-feira, 18 de maio de 2010

JSD prepara combate ao desemprego jovem, acesso à habitação e aposta na família.


Teve lugar este fim-de-semana em Paços de Ferreira o Conselho Nacional da JSD, que contou no encerramento com a presença e intervenção do Vice-Presidente do PSD, Dr. Marco António Costa. Este Conselho Nacional, que decorreu entre sexta-feira e sábado, teve como destaque três grupos de trabalho que aprovaram três documentos com propostas nas áreas:
- Combate ao desemprego jovem;
- Acesso à habitação jovem;
- Aposta na família.
O objectivo deste Conselho Nacional foi preparar próximas tomadas de posição política sobre estes três temas, que consideramos prioritários e absolutamente estratégicos para o nosso futuro colectivo, apresentando o seu diagnóstico e propondo soluções para estes problemas que afectam actualmente os jovens portugueses. Muito em breve serão divulgadas as iniciativas legislativas que os Deputados da JSD irão apresentar na Assembleia da República.
Destacamos desde já a proposta de criação de um Fundo de Capital de Risco para Empreendedores Jovens com garantia mútua, a introdução de conceitos de Empreendedorismo desde o Ensino Secundário. No que diz respeito à habitação jovem propomos por exemplo a Liberalização das rendas nos centros urbanos e a disponibilização de imóveis do Estado para arrendamento jovem. Quanto à aposta na família, entre outras medidas a JSD propõe a criação do Cartão Nacional de Famílias Numerosas que atribua descontos em serviços públicos e aquisições a privados, bem como o princípio do “3º filho por conta do Estado”.
“Este Conselho Nacional foi um momento essencial na vida da JSD, na medida em que a estrutura se envolveu durante dois dias na discussão de propostas concretas para melhorar a vidas dos jovens portugueses” afirmou o líder da JSD Pedro Rodrigues.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PSD Fafe realiza conferência de imprensa juntamente com o CDS-PP.


Conclusões da Conferência de imprensa:

1-Manifestar desagrado pela redução do horário de funcionamento do Centro de Saúde de Fafe;
2-Manifestar preocupação pelo facto de os equipamentos de saúde em Fafe estarem a ser “desmantelados”;
3-Querem saber se o Partido Socialista está disponível para defender os interesses de Fafe;
4-Disponíbilizarem-se para em conjunto com ou outros partidos, defenderem a saúde em Fafe

segunda-feira, 3 de maio de 2010

JSD CONSIDERA DECLARAÇÕES DE LAURENTINO DIAS NO 25 DE ABRIL UM CHEQUE EM BRANCO Á JUVENTUDE


A Juventude Social Democrata de Fafe, vem por este meio, repudiar as declarações feitas pelo secretário de Estado da Juventude e Desporto e Presidente da Assembleia Municipal de Fafe, na cerimónia comemorativa do 25 de Abril em Fafe.
É com enorme desagrado, que a JSD Fafe, nota mais uma vez que o Sr. Secretário de estado da Juventude e desporto ridiculariza a juventude Portuguesa.
No seu discurso comemorativo do dia da Liberdade, Laurentino Dias, afirma que “ apesar da crise mundial que arrasta consigo o aumento do desemprego, nomeadamente o desemprego jovem, Portugal é nessa problemática, um dos países melhor colocado na União Europeia, ao contrário de Espanha, que é pior”. Com isto quis dizer que este não é um problema sério em Portugal e que não deve ser levado em conta, agravando-se ainda quando é ele próprio o secretário de Estado da Juventude e Desporto.
Neste momento, em Portugal, os jovens não querem saber se estamos acima ou abaixo do ranking Europeu, mas quais as soluções que este governo apresenta para os seus principais problemas.
Afirma também que “ o país precisa de mais amor próprio”, uma vez que não valoriza o que de bom tem e faz, privilegiando pelo contrário uma visão negativista das coisas”.
A verdade é que não são os Portugueses, que não valorizam aquilo que têm de bom, mas sim o governo, que cada vez mais desvaloriza o trabalho dos portugueses que tantos sacrifícios fazem em prol do seu país. Basta ver o exemplo, dos milhares e milhares de jovens portugueses que se vêm obrigados a abandonar o país á procura de emprego, de quem realmente valorize o seu potencial.
A JSD, lamenta portanto que no seu discurso, Laurentino Dias, ignorasse os principais problemas da Juventude Portuguesa, apresentando portanto um retrato de um país onde a juventude vive num perfeito “mar de rosas”, o que na realidade não acontece. Os jovens deparam-se com um país em que existe uma grande dificuldade em encontrar emprego ou o emprego é precário, sendo obrigados a abandonar muitas das vezes Portugal. Um país em que os investimentos no Ensino Superior sofreram um grande corte e em que os apoios ao arrendamento jovem são cada vez mais escassos.
A JSD, quer portanto que este governo, mostre a verdadeira realidade aos jovens e apresentando sérias soluções e que não continue a enganá-los com discursos artificiais.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Conferência Internacional: os desafios de futuro da Educação em Portugal


A JSD – Juventude Social-Democrata, pretende realizar no próximo dia 22 de Maio um congresso subordinado ao tema da Educação.

Tal iniciativa pretende assumir-se como um momento alto de apresentação, discussão e formulação de conclusões sobre matérias relacionadas com política educativa desde o Ensino Básico ao Ensino Superior em Portugal, considerando a implementação de políticas no sector e as principais tendências internacionais de práticas a adoptar.

Este será também um contributo pró-activo da JSD para a realização de mais uma iniciativa a fim de promover a discussão e a tomada de posição de todos os actores do processo educativo e no Ensino Superior.

Deste modo a realização deste congresso direccionava-se em especial para militantes da JSD, assim como para jovens líderes de estruturas representativas de associações de estudantes e associações académicas, responsáveis de instituições de Ensino, Docentes, líderes políticos, representantes nos órgãos de gestão das Instituições de Ensino Superior, e todos aqueles que se interessam e por matérias relacionadas com política educativa.

A realização do congresso integra-se na missão da JSD e na sua moção de Estratégia Global procurando fazer cumprir o compromisso assumido pela presente Comissão Politica Nacional de eleger a Educação como sua prioridade.


Congresso da Educação
Conferência Internacional: os desafios de futuro da Educação em Portugal

Temas:

1. Analise e diagnostico da realidade da Educação

2. Uma reforma do Ensino Superior como garantia de sucesso no processo deformação.

3. Gestão e Governação do Ensino Superior – aumento da acessibilidade na Educação Superior



4. Apresentação de propostas e perspectivas da JSD sobre o Educação





Faz a tua pré-inscrição através do email

congressodaeducacao@jsd.pt

sábado, 24 de abril de 2010

Jorge Costa eleito tesoureiro do PSD Distrital de Braga


Jorge Costa foi eleito tesoureiro do PSD Distrital de Braga, nas eleições que decorreram ontem para os órgãos do PSD Distrital de Braga.
Lembre-se que a única lista que foi a sufrágio era liderada pelo Dr. Paulo Cunha, tendo sido eleito presidente do PSD Distrital de Braga. Foram também eleitos, a actual líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, para a Mesa da Assembleia Distrital e o vimaranense Vítor Borges para o Conselho de Jurisdição Distrital.
É com orgulho portanto que a JSD Fafe, vê o nosso concelho tão bem representado.
Desejamos assim a todos os órgãos eleitos um bom trabalho!

Eugénio Marinho é o novo líder do PSD Fafe


Decorreram ontem as eleições para a Comissão Política concelhia e mesa da assembleia do PSD Fafe, que elegeram o Dr. Eugénio Marinho o novo presidente do PSD Fafe e o Dr. José Augusto Rodrigues, presidente da mesa da Assembleia de secção.
Numa eleição, que ficou marcada pela forte afluência dos militantes, apesar de se apresentarem a sufrágio listas únicas para cada um dos órgãos.
Eugénio Marinho, pretende devolver ao partido a confiança dos fafenses, que passa por o desenvolvimento de um projecto que desperte a população para causas, que motivem e que sejam aliciantes do ponto de vista do interesse. Segundo este, o novo projecto pretende servir Fafe e os fafenses, dando o exemplo que Pedro Passos Coelho, actual líder do Partido Social Democrata está a dar.
De entre as prioridades deste projecto, destaca-se o combate ao desemprego e pobreza no concelho, criação de políticas de juventude mais concretas, impedir a degradação do solar da luz, para que nele seja instalado uma pousada que se integre na Rede Nacional de Pousadas, devolver ao fafenses o hospital, que segundo Eugénio Marinho é "hoje um espaço morto, sem adição, sem objectivos", "reflexo dos escombros da responsabilidade dos socialista que falam na construção de um novo edifício quando o que é preciso são valências, recursos humanos, recursos técnicos e fidelidade de todos".
Eugénio Marinho pretende assim mobilizar a sociedade para um projecto credível para Fafe, que rompa com os vícios instalados e a falta de ideias, fruto de 30 anos de poder socialista inoperante.

domingo, 18 de abril de 2010

Um Novo Projecto para o desenvolvimento de Fafe


Realizou-se ontem pelas 18 horas, na biblioteca Municipal, a apresentação da candidatura do Dr. Eugénio Marinho à Presidência da Comissão Política Concelhia.
Foram muitos os militantes e simpatizantes que marcaram presença na apresentação desta candidatura que alberga todas as sensibilidades do Partido.Contou também com a presença do Dr. Paulo Cunha, candidato único ao PSD Distrital de Braga e do Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Dr. Joaquim Mota e Silva.
Foi possível ouvir os projectos que o Dr. Eugénio Marinho tem para o partido e para Fafe, bem como conhecer aquela que será a equipa que o acompanhará.
As eleições realizam-se dia 23 de Abril, juntamente com as eleições para o PSD Distrital, das 19 horas às 23 horas, na sede do PSD Fafe.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

JSD apresenta Formação Sub18


A Juventude Social Democrata reforçou a sua aposta na formação política. Depois do sucesso das Universidades de Verão, do Poder Local e da Europa, a JSD voltou a inovar e apresenta agora um workshop sobre política que pretende levar a todas as escolas secundárias do país e que é dirigido em especial à comunidade Sub 18.

O objectivo deste workshop é explicar aos mais jovens "O que é a política" e "Para que serve a política!".

Para muitos jovens, a política hoje é uma coisa chata, desinteressante, cheia de más intenções, mesmo até nojenta, que só se faz por interesse etc etc. Com este projecto, a JSD pretende demonstrar que há um lado nobre na política, que há uma outra política além daquela que vemos nos telejornais, que ouvimos no café e que infelizmentre tem sido cada vez mais frequente nos políticos em geral.

Queremos através deste workshop demonstrar aos estudantes portugueses que fazer política é debater, é participar, é tomar decisões e fazer opções, é organizar a vida em sociedade e tentar melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Este workshop consiste em colocar os jovens/audiência perante três situações em que terão de assumir um papel interveniente no processo, como:

- Decisores e membros da Direcção de uma Associação de Estudantes;

- Cidadãos com direito de voto numas eleições municipais;

- Cidadãos que querem defender uma causa;


Pelo seu envolvimento, os jovens participam activamente num processo político em três niveis diferentes de envolvimento que lhes permitirá debater, tomar decisões e votar ou apoiar uma causa.

O objectivo final deste workshop é apelar aos mais jovens para que participem mais na vida do mundo que nos rodeia, seja através de partidos políticos, de ONG´s, de associações locais de carácter social, sectorial, ambiental, das autarquias, da internet, entre muitos outros que hoje estão à distäncia de um clique ou de um simples email.

Se quiseres saber mais pormenores sobre a Formação Sub18 vai a www.euparticipo.eu

Se queres organizar um workshop sobre política na tua escola, contacta-nos para o e-mail: info@jsd.pt.

A JSD defende que participar no processo político é um exercício de cidadania. Defendemos que não participar é deixar os outros decidirem por nós.

DESAFIOS: (PARA) UM NOVO PORTUGAL


O PSD terá que ser um partido novo para um tempo novo.

Esta Proposta Temática da JSD pretende ser um contributo para isso mesmo.


Sem pretender tocar todos os temas importantes para a Política e a Governação do País, nesta Proposta Temática a JSD avança com vários desafios que são particularmente importantes e/ou prioritários para os jovens portugueses.


Esta Proposta Temática não é, nem pretende ser, uma Moção de Estratégia Global para a Governação do País ou do Partido, mas o elenco de algumas questões e desafios que, segundo a JSD, o PSD deve enfrentar e resolver na construção do tal caminho alternativo, essa Nova Narrativa Social.


Assim, nesta Proposta Temática, a JSD apresenta vários desafios desde logo para a governação do País, mas também para o próprio Partido Social Democrata (não que o País ganhe e se mude com reformas internas; mas porque só é possível servir Portugal como este precisa se o Partido estiver no seu melhor).


Esta proposta temática divide-se, portanto, em duas partes: a primeira com os desafios para as políticas de governação de Portugal; a segunda com desafios para a refundação tão necessária do PSD.


Muitos dos desafios lançados nesta moção correspondem, aliás, a ideias que a JSD tem vindo a defender e que tiveram também voz nas questões colocadas pela JSD aos candidatos a Presidente do PSD durante a recente campanha eleitoral interna e cujas respostas dos candidatos a JSD divulgou publicamente.


Ver Moção : http://www.jsd.pt/documentos/12706519502028311491.pdf

sábado, 3 de abril de 2010

Pedro Passos Coelho. Um miúdo sério à solta no PSD


Só escreveu um discurso em toda a sua vida. As outras centenas, na Assembleia da República, nas comissões políticas, nos congressos, fê-los todos - mesmo todos - de improviso. E já fez centenas de discursos, intervenções, interpelações e declarações. Pedro Passos Coelho começou cedo na política. Era um menino sério, "um parvo" diziam às vezes os seus amigos do liceu Camilo Castelo Branco, em Vila Real, que não compreendiam por que raio de razão o Pedrocas gostava mais de falar com os amigos do pai do que com eles. O Tintin, o Zorro e o Mandrake passaram-lhe depressa. Mas, vamos ao início,

Pedro Manuel Mamede Passos Coelho nasceu em Coimbra em 24 de Julho de 1964. Os pais eram de Trás-os-Montes, família de pequenos industriais de madeira. O seu pai, António Passos Coelho, 84 anos, é médico pneumologista e foi dirigente do PSD em Vila Real. E chegou aos órgãos nacionais do partido no tempo de Sá Carneiro, conta um amigo.

A liberdade africana António Passos Coelho abandonou a direcção do sanatório do Caramulo e foi para Angola, levando com ele a família: a mulher e os filhos, Teresa, Paulino e Pedro. "Em África fui sempre um miúdo à solta", conta Passos no seu livro Mudar. Pedro saía de manhã, almoçava numa cubata, brincava com os meninos tuberculosos, lanchava noutra cubata e ia brincando, até outra família lhe dar jantar numa outra cubata. Assim, com seis anos, aparecia em casa pelas nove da noite. Já nessa altura Pedro Passos não tinha medo.

Foi em Silva Porto, capital do Bié, que se iniciou nas tertúlias do pai. Assistia às conversas entre o pneumologista, o director do hospital, o delegado de saúde, o intendente, o administrador e o próprio governador. Ouvia e aprendia. Ainda hoje tem a mania que é médico. "Faz diagnóstico e automedica-se", brincam os amigos. Em Silva Porto, Pedro não gostou do colégio de freiras em que fora matriculado. Descreve-o assim no seu livro: "Era preciso, antes da aula, passar pela capela, onde se tinha de estar de penitência, de braços abertos. Isto, para uma criança de seis anos, era uma coisa insuportável. Não gostei nada daquilo, do ambiente, dos medos que incutiam às crianças, monstros, diabos, infernos."

Teimoso, conseguiu que os pais o mudassem para a escola pública, que ficava mesmo ao lado de casa. Saltava o muro do jardim e estava no pátio da escola. Fez a terceira classe na cama, atacado por doença renal aguda. Entretanto, entrara para os Maristas. Mas ali a religião não era obrigatória e não havia monstros nem medos. Pedro lembra-se do exame da quarta classe, nos Maristas. "O meu pai ofereceu-me uma caneta de tinta permanente para fazer o exame escrito. Recordo-me também de ter feito as orais: geografia, matemática e português". A primeira personalidade que o impressionou foi a de António Soares Carneiro, então major, que também falou de improviso durante toda a sua vida. "Aquele homem não se repetia" escreve Passos, que aos 16 anos colaborou na campanha presidencial do general.



regressa a Trás-os-Montes deixando para trás o pai, que havia de reunir-se à família em 1975, já depois da independência de Angola. O choque de trocar as planícies africanas pela aldeia de Valnogueiras, Vila Real, misturou-se, na cabeça de Passos Coelho com a estranha surpresa de viver numa aldeia belíssima mas escura e triste. Sem electricidade, nem saneamento, nem água canalizada, nem televisão. Nem pretos. Para quem crescera na capital do Bié e convivera diariamente com pessoas de outra cor, a diferença era assinalável.

Passos Coelho não é racista. Aliás, casou há sete anos com Laura, com quem teve a sua terceira filha, Júlia, agora com três anos. Fisioterapeuta, Laura é guineense mas está habituada a passar por cabo-verdiana porque "as pessoas pensam que todos os guineenses são pretos retintos", diz bem-humorada. E Laura é bastante clara. De pele também. E simpática, diga-se. Do seu anterior casamento, com Fátima Padinha - a Fá das Doce - tinha já duas filhas, Joana e Catarina. Pedro Passos é um pai dedicado. Sempre fez questão de dar banho às filhas e de brincar com elas. E não poucas vezes é ele quem dá o jantar "à garotada toda", como costuma dizer.

Da aldeia do avô, a família mudou-se para Vila Real. Por pouco Pedro não teve como professor o famoso Padre Max, morto durante o Processo Revolucionário Em Curso (PREC). O padre da UDP dava aulas de francês ao Tó Mané, um dos colegas de quem Pedro ficaria amigo. Tó Mané, ou melhor, António Manuel Correia Dias, hoje empresário de sucesso em Vila Real, tem mais três anos do que Pedro. Fala do miúdo que viera de Angola e tinha o descaramento de concorrer à associação de estudantes contra os mais velhos. E de ganhar. Vila Real era palco de uma guerra política extremada naqueles tempos revolucionários. "Até Franck Carlucci, [antigo director da CIA e depois embaixador dos Estados Unidos da América em Lisboa], lá foi", lembra Correia Dias. "Não sei de onde lhe vinha aquela postura. Ele andava sempre com pessoas mais velhas. Cresceu muito mais depressa do que nós. E sempre soube o que queria: queria ir para Lisboa", diz Tó Mané. E reforça "o Pedro era visto pelas pessoas como um 'jovem adulto', não como um miúdo, mesmo aos 15 anos!" O amigo conta que Pedro tinha mais de 20 apaixonadas "as transmontanas não são cegas!". Nem suspeitou de muitas delas. Teve a primeira namorada aos 16. Ela tinha 20 anos. "O discurso dele era muito adulto. E gostava mesmo de acompanhar pessoas mais velhas.", lembra Correia Dias.

Outro que se lembra bem de Passos é o antigo jornalista Alexandre Parafita, que trabalhou em "O Comércio do Porto" e dirigiu o semanário transmontano "A Região". Foi lá que Parafita escreveu um curto artigo sobre o jovem vila-realense, estudante de Matemática, que acabara de ser eleito Secretário-Geral da JSD. O título era: "Pedro Passos Coelho, um jovem que promete..." Alexandre Parafita diz que tentou levar Pedro para o jornalismo, "aproveitando as suas qualidades vocais, que já então eram notáveis". O rapaz, porém queria era a política.

E foi a politica que o trouxe a Lisboa Veio para estudar Matemática. Mas a JSD tomava-lhe todo o tempo. Foi secretário-geral aos 20, e presidente aos 26. Eleito deputado em 1991, viria a integrar a Comissão Política Nacional (CPN) do PSD de Cavaco Silva. Muitos se lembram de o jovem Pedro ter feito frente a Cavaco Silva. Um dos motivos era a política de Educação. Era então ministra, curiosamente, Manuela Ferreira Leite. Passos Coelho teve como secretário-geral Miguel Relvas, que ainda hoje é o seu braço direito. Mas havia outros. Como Jorge Moreira da Silva, que também foi seu secretário-geral e lhe sucedeu na após três mandatos na Jota. Entre os seus companheiros contou-se Pedro Pinto, outro antigo presidente da JSD que muito ajudou Pedro nesta campanha interna. E Jorge Paulo Roque da Cunha, médico, que esteve com Pedro Passos nas bancadas do Parlamento. Um dos episódios em que Passos mostrou a sua frieza passou-se com o seu amigo Luís Nobre, hoje advogado. Manuel Dias Loureiro, então braço direito de Cavaco Silva no PSD, apresentou a Passos e lista da CPN a qual incluía apenas um representante da JSD, o próprio Pedro. Passos foi inflexível: ou Luís Nobre entrava na lista ou ele saía. A lista, que já estava pronta, foi mesmo alterada. E ninguém soube que houvera um braço de ferro e que este fora ganho por Passos. A mesma discrição foi usada, muitos mais tarde, quando abandonou a CPN presidida por Marques Mendes. Passos deixou de ser vice-presidente e ninguém soube os motivos pelos quais se zangara com Mendes. Mais: ninguém chegou a saber que se zangara, mas apenas que saíra. Manteve a lealdade até ao fim. Sem comentários. Outro episódio que retrata bem Pedro Passos é a sua recusa de receber a subvenção vitalícia da Assembleia. Foi o único deputado que a recusou. E fê-lo por uma questão de princípio.

de professor a administrador Quando abandonou o Parlamento, em 1999, decidira terminar a Faculdade. Mudou de Matemática para Economia, que terminou como melhor aluno, com média de 16. Ainda no Norte vir para Lisboa dera aulas de matemática em Vila Pouca de Aguiar. Em Lisboa, foi consultor da Tecnoforma. Daí passou para a Quimibro, uma empresa da área química que fazia uma incursão na área imobiliária. Esteve na Tecnoforma e entrou em 2000 no grupo Tecninveste, onde preside a várias associadas. Acumulou o trabalho com a docente de Economia Aplicada. "Não perco tempo com o que é acessório, só com o que é importante". Mas, com o importante, perde muito tempo. "A política nunca acaba às seis ou às sete horas!" E há muitas coisas na política em que é preciso perder tempo.

O miúdo que há 40 anos saía de casa de manhã e aparecia de noite não mudou de feitio. Continua determinado, leal, livre e destemido. Defeitos, não tem? Sim, diz quem melhor o conhece: é teimoso, formal no trato e distante. "E quando se aborrece isola-se muito". Ficam as palavras do amigo Tó Mané: "Ele acredita mesmo que vai mudar isto. Nosso Senhor o ajude".

Inês Serra Lopes, Publicado em 03 de Abril de 2010

http://www.ionline.pt/conteudo/53750-pedro-passos-coelho-um-miudo-serio--solta-no-psd

Pedro é fixe ou fracturante?


O novo líder é a favor da adopção por casais gay e sabe que a dita família tradicional acabou.

A mudança radical que ocorreu no PSD há uma semana tem passado despercebida. Pela primeira vez na sua história, o partido social-democrata elegeu um líder não católico que defende, por exemplo, a adopção por casais homossexuais - uma ideia que o governo Sócrates vetou por recear uma espécie de alarme social. Pedro Passos Coelho já tinha sido favorável à despenalização do aborto, admitiu a liberalização das drogas e atacou o Presidente da República por causa do veto à lei do divórcio de Sócrates. Também para Passos Coelho, a idealizada família tradicional não é um dogma - existem várias famílias.

Mas as opções pessoais do novo líder contagiarão um partido que ao longo da sua história tem alinhado com as ideias mais conservadoras nos costumes? "Pedro Passos Coelho nunca fez dessas ideias causas políticas. Ele não tenta impô-las à sociedade e é por isso que o partido respeita a posição dele", afirma ao i um amigo e colaborador próximo, concorrendo para a ideia de que, neste capítulo, dificilmente o PSD mudará do dia para a noite.

Em entrevista ao i, Passos Coelho defendeu a adopção por casais homossexuais, considerando que a lei aprovada pela Assembleia da República corre o risco de ser inconstitucional por proibir expressamente que os gays e as lésbicas casadas adoptem. Curiosamente, essa questão não suscita dúvidas constitucionais a Cavaco Silva, que enviou a lei para o Tribunal Constitucional, sem questionar a proibição da adopção.

Ora, para o novo líder do PSD, "a homossexualidade ou a heterossexualidade não tem de ser um critério para a adopção. Quando avaliamos as condições em que determinada pessoa deve poder adoptar, o critério não é saber qual é a sua orientação sexual. Deve ser saber se tem ou não tem condições de estabilidade emocional, maturidade, autonomia financeira". Esta posição de Passos Coelho é partilhada por Paula Teixeira da Cruz, que o novo líder chamou para fazer a proposta de revisão do novo programa do PSD.

Ninguém esperará ver Pedro Passos Coelho a subscrever a famosa frase de Manuela Ferreira Leite - "o casamento tem como objectivo a procriação" - e que fez as delícias do PS na última campanha eleitoral. O argumento do "passadismo" nos costumes não poderá mais ser utilizado pelo PS contra o PSD. Tal como Sócrates, Pedro Passos Coelho assumiu ter fumado um charro. "Tinha talvez os meus 16, 17 anos. Estava num grupo de amigos, passaram-me um cigarro, eu não sabia o que era. Fumei, não gostei do sabor. Percebi depois pelos comentários que era qualquer outra coisa. Não fumei enganado, nem estou a desculpar-me! Não tenho nenhum problema em ter fumado! Eu comecei a fumar cigarros em minha casa sem ter pedido autorização a ninguém...", disse na recente entrevista ao i.

Apesar de ter excluído qualquer matéria fracturante do seu livro "Mudar", Pedro Passos Coelho defendeu, num encontro com blogueres antes da campanha para as directas, que as vias convencionais de combate à droga não estão a funcionar, admitindo as propostas de descriminalizar do consumo e liberalizar a sua venda, se houver um acordo alargado entre Estados. Esta posição anti-proibicionista é há vários anos defendida por Paulo Teixeira Pinto, que Passos Coelho escolheu para seu presidente da Comissão de Honra.

Mas o corte epistemológico entre os dois PSD - o conservador e o passista-liberal - ficou evidente quando o Presidente da República decidiu vetar a nova lei do divórcio, que facilitou os trâmites da dissolução do casamento e aboliu a identificação de "culpas".

"Tenho muita pena que o Presidente da República tenha vetado a lei do divórcio, sobretudo com aqueles argumentos", disse na altura o ex-candidato à liderança do PSD, em declarações ao "Diário de Notícias." Para Passos Coelho, que defendeu a lei, "os argumentos que foram produzidos pelo Presidente da República traduzem uma concepção da família e da sociedade que está um pouco ultrapassada".

O Presidente da República, católico, sempre foi um conservador nos costumes. Em 1993, fez um famoso discurso em defesa dos valores da família tradicional que foi muito criticado dentro do seu partido, nomeadamente por Pacheco Pereira. Marcelo Rebelo de Sousa também é profundamente católico - é a ele que o país "deve" o atraso na despenalização do aborto, quando forçou a realização do referendo e convenceu o católico Guterres, que se preparava para aceitar que a maioria PS-PCP no parlamento aprovasse a lei. Durão Barroso, Santana Lopes, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes são menos conservadores, mas mantiveram a linha. Manuela é autora da frase: "Casamento é casamento, outra coisa é outra coisa".


Ana Sá Lopes, Publicado em 02 de Abril de 2010


http://www.ionline.pt/conteudo/53657-pedro-e-fixe-ou-fracturante

segunda-feira, 29 de março de 2010

Participa na elaboração da Moção Temática da JSD ao 33º Congresso Nacional do PSD!

A JSD está a preparar a “Proposta Temática”/Moção de Estratégia que apresentará ao 33º Congresso do PSD a realizar nos dias 10 e 11 de Abril de 2010. Esta Moção pretende ser o nosso contributo para o debate de ideias e politicas que o PSD realizará neste Congresso e no futuro próximo.

Queremos uma Moção que se pronuncie sobre os principais desafios a enfrentar pelo Pais e pelo Partido. Não terá que se debruçar sobre todos os temas políticos relevantes, mas essencialmente sobre aqueles problemas que mais interessam aos jovens, e sobre as principais reformas internas que o Partido deve fazer.

Seleccionámos, por isso, um conjunto de matérias que julgamos prioritárias. Aliás, em grande parte correspondem às questões que na recente campanha eleitoral colocámos aos candidatos a Presidente do PSD e para as quais obtivemos respostas (publicadas no site da JSD) do novo Presidente Pedro Passos Coelho e de Paulo Rangel.

O tempo para preparação da Moção não é longo, mas queremos mais uma vez que este documento fundamental de reflexão e propostas politicas da JSD seja construído com a colaboração de todos, de uma forma transparente e aberta.

Tu poderás participar nesta construção!

Pedimos que nos faças chegar os teus contributos até ao dia 4 de Abril (Domingo) às 13h00 por umas seguintes formas:
Enviando os teus contributos por e-mail para administrativo@jsd.pt;
Participando na discussão que se irá realizar em www.novoportugal.eu a partir de 30 de Março;


Para tornar mais fácil e eficaz este processo colaborativo e a respectiva redacção final pedimos que os teus contributos sejam enviados sob a forma de resposta às questões prioritárias que seleccionámos, e que são as seguintes:



I) QUESTÕES SOBRE O FUTURO DE PORTUGAL

1. Educação com Exigência e Excelência: Quais são os vectores e critérios essenciais para um sistema de educação do futuro baseado no mérito? Que medidas podemos tomar para que o sistema de educação se baseie – de forma consequente e em todos as suas fases e processos – nos valores da exigência e excelência.

2. Liberdade de Aprender e Ensinar: Devem os alunos escolher as escolas onde irão estudar? Devem os alunos ter liberdade na escolha dos currículos e conteúdos que irão aprender? Que liberdade terão os cidadãos e organizações de criar escolas e projectos educativos? Poderão as Escolas definir com autonomia os conteúdos e métodos que ensinarão? Qual a liberdade que a sociedade civil deverá ter para ensinar dentro das escolas públicas?

3. Igualdade de Oportunidades: o esforço de solidariedade dos portugueses, eventualmente organizado pela Estado, deve assegurar que nenhum jovem fique excluído das oportunidades de integração, desenvolvimento e crescimento social, por razão da situação económica, social, cultural ou geográfica do agregado familiar ou instituição em que cresceu. Que medidas deveremos tomar para concretizar este desígnio?

4. Combate ao Desemprego Jovem e resolução do paradoxo geracional da (in)segurança laboral: em Portugal uma geração mais velha com elevados níveis de segurança laboral e superiores índices de emprego contrasta com a geração mais jovem que está afectada por uma superior dificuldade de entrada no mercado de emprego e elevadíssimo nível de precariedade apesar de ser uma geração substancialmente mais (bem) formada. Este paradoxo geracional tem também dimensão remuneratória, com a geração “call center” a contrastar com níveis de remuneração e benefícios sociais mais elevados da certos grupos como os gestores e os funcionários públicos. Como encontrar uma solução de equilíbrio para esse paradoxo geracional que sem ignorar a experiência valorize a formação? Que medidas tomar para este efeito?

5. Promoção do Empreendedorismo Jovem: como promover o espírito, ferramentas e iniciativas de empreendedorismo dos jovens portugueses, desde a iniciativa económica empresarial à iniciativa social?

6. Apoio à Habitação Jovem: qual a importância, com que estratégia, prioridades e medidas concretas devemos promover o apoio à Habitação Jovem?

7. Promoção de um estilo de vida saudável: Quais as soluções para que os jovens portugueses desenvolvam e adquiram estilos de vida saudáveis, designadamente através do combate às toxicodependências (incluindo drogas e álcool) e à obesidade (desde logo a infantil), prevenção dos comportamentos sexuais de risco, e promoção da prática de desporto e nutrição adequada?

8. Devolução da Sociedade às pessoas pela DESestatização da Sociedade e a DESpartidarização do Estado: existe a necessidade de reduzir drasticamente a presença e responsabilidades do Estado e entidades públicas na sociedade e no seu funcionamento? E relativamente à presença e responsabilidades dos Partidos Políticos no Estado e entidades públicas? Se sim, qual a estratégia, em que áreas, qual o nível e quais as medidas concretas que devem ser adoptadas para cumprir essa DESestatização da Sociedade e a DESpartidarização do Estado?

9. Promoção da Iniciativa Social e Solidária: qual o papel da iniciativa e das organizações sociais e de solidariedade? Que tarefas podem ser atribuídas a este sector em complemento ou substituição do Estado? Que medidas defende para promoção do voluntariado e da iniciativa social e solidária?

10. Garantia de Desenvolvimento Sustentável e Solidariedade Inter-geracional: qual a importância dos critérios da sustentabilidade e da solidariedade inter-geracional nas decisões públicas, concepção das políticas públicas e estratégias de desenvolvimento? Quais as consequências práticas desses critérios, designadamente, ao nível de: protecção do ambiente; produção, transporte e consumo de energia; ordenamento do território; sistema de segurança social; investimentos públicos; contas públicas (incluindo níveis de défice e endividamento)?

11. Dar aos Jovens Ferramentas para a Globalização: qual a importância, com que estratégia, prioridades e medidas concretas devemos promover o apoio à aprendizagem de Ferramentas para a Globalização (línguas estrangeiras, info-inclusão, literacia digital)?



II. QUESTÕES SOBRE AS REFORMAS INTERNAS NO PSD

12. Formação Política: que importância atribuir à formação política dos militantes e dirigentes do Partido, assim como dos eleitos e nomeados pelo PSD para cargos públicos? Que estratégia e acções podemos defender para a concretização dessa formação?

13. Produção de Conteúdos Políticos de Excelência: como deveremos organizar e desenvolver a produção de conteúdos políticos de excelência no Partido, seja ao nível da fiscalização da governação, seja ao nível da preparação de novas propostas e políticas para o País?

14. Envolvimento das estruturas regionais, distritais, locais e autonómas: existe a necessidade de o Partido nacional envolver mais as várias estruturas do PSD, em particular as suas estruturas regionais, distritais, locais e autónomas? Se sim, que medidas concretas poderemos empreender para cumprir tal objectivo?

15. Avaliação do desempenho dos eleitos ou nomeados do PSD para cargos públicos: o PSD deverá adoptar um sistema de avaliação do desempenho das pessoas que fizer eleger ou nomear para cargos públicos (designadamente governantes, deputados nacionais, regionais e europeus, e autarcas executivos ou não)? Se sim, como poderemos organizar tal sistema de avaliação? E quais as consequências que pretende atribuir aos resultados dessa avaliação?

16. Critérios e Métodos de selecção dos candidatos e nomeados do PSD para cargos públicos: deveremos definir critérios e métodos mais claros, exigentes e transparentes de selecção dos candidatos e nomeados do PSD para cargos públicos (incluindo os deputados e autarcas)? Quais seriam esses critérios e métodos?

17. Funcionamento em Rede dos Grupos de Eleitos do PSD: como poderemos promover o funcionamento em rede e aproveitar sinergias entre os vários grupos de eleitos do PSD (Autarcas e Deputados Nacionais, Regionais e Europeus) e respectivos staffs de apoio?

18. Participação da sociedade civil no Partido: como poderemos promover o aumento significativo da participação das pessoas não-dirigentes e não-militantes na vida e acção do Partido? Acreditas e como promoverias o voluntariado no Partido, o seu funcionamento de forma desestruturada e em rede, novos métodos e tecnologias de participação, e a redução dos custos de participação política e partidária?


Relembramos que a tua contribuição deve ser feita enviando: respostas a uma ou mais destas 18 perguntas!

Ajuda a alargar esta colaboração e lança este desafio aos teus amigos que possam estar interessados em participar!

Ficamos a aguardar os vossos contributos!

http://www.jsd.pt/noticias.php?id=69

sábado, 27 de março de 2010

PSD tem novo líder



Pedro Passos Coelho é o novo líder do PSD, obtendo uma destacada vitória na eleição de ontem - recorde, aliás, nas directas do partido: mais de 27 mil votos, 61,1% do total. Paulo Rangel ficou longe, com mais de 15 mil votos (34,5%) e Aguiar-Branco remetido a 3,6%, apenas 1598. O resultado, esmagador, garante, para já, união em torno da nova liderança.
Na primeira declaração como presidente, Passos Coelho anunciou que convidou os seus adversários para integrarem as suas listas aos órgãos do partido. E garantiu: "Mostrámos que o partido não está dividido, não está balcanizado, nem é um saco de gatos." A sua primeira prioridade, reforçou, é "unir" o PSD - porque "todos" no partido estarão à prova.
Reconheceu ainda "o trabalho activo" da líder cessante no partido, esperando que continue "na primeira linha" do PSD.
De Aguiar-Branco soube em directo pelas televisões que não conta com ele na liderança da bancada do PSD. Garantiu, por isso, que aceitará o interlocutor na Assembleia da República que o grupo parlamentar escolher.
Já para fora do partido, disse aos portugueses que não está apostado "em abrir crises políticas que o País não precisa". Mas assegurou também que não andará "com o Governo ao colo" e não aprovará aquilo com que não concorda. Três "nãos" para dizer que está disponível a ajudar o Governo a enfrentar a crise mas "com as nossas ideias".

domingo, 14 de março de 2010

Parlamento aprova requerimento da JSD para constituição de Grupo de Trabalho sobre implementação dos Conselhos Municipais da Juventude


Perante as dificuldades e obstáculos sentidos na implementação da Lei de 2009 que prevê a constituição de conselhos municipais da juventude, a JSD e o PSD apresentaram no Parlamento um requerimento para a constituição de um Grupo de Trabalho para a fiscalização da implementação da Lei de 2009 que prevê a constituição dos Conselhos Municipais da Juventude.

Na sua reunião realizada esta semana, a 12ª Comissão da Assembleia da República (Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local) aprovou a proposta da JSD para constituição deste Grupo de Trabalho que deverá apresentar as suas conclusões no prazo de 90 dias, após ouvir as várias entidades envolvidas (incluindo a Associação Nacional de Municípios e as federações representativas das associações de jovens, CNJ e FNAJ) e identificar as falhas, insuficiências e imperfeições que a Lei apresenta e que estão a prejudicar a sua implementação.

A JSD e o PSD acreditam fortemente na importância de dar voz aos jovens e de apostar nestes fóruns municipais de participação política dos jovens e das suas associações. Mas, reconhecem também que a lei actual apresenta problemas que precisam de ser corrigidos. Assim sendo, a JSD e o PSD optaram por esta solução de uma fiscalização parlamentar serena e conjunta, que permita envolva os agentes sociais interessados, de forma a no final gerar conclusões que permitam uma intervenção legislativa que sendo eficaz conte com um apoio parlamentar alargado.

Este passo de constituir um Grupo de Trabalho com funcionamento breve permitirá que a existência e funcionamento dos Conselhos Municipais da Juventude possam contar com o apoio abrangente não apenas das várias forças políticas, mas também dos municípios e das associações representativas dos jovens.
Este é um passo importantíssimo no caminho da inclusão e envolvimento dos jovens na actividade política e na discussão dos assuntos de interesse público desde logo ao nível local.

De frisar que este Grupo de Trabalho será Presidido por um deputado do PSD e antigo dirigente da JSD (Deputado Paulo Cavaleiro), e que na deliberação o PCP e o Bloco de Esquerda votaram contra a criação deste Grupo de Trabalho.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Câmara divulga agentes que mais e menos multas passam



Sindicato da Polícia Municipal vai processar autarquia por tornar públicos dados sigilosos.



A Câmara de Fafe divulgou publicamente os nomes dos agentes da Polícia Municipal que mais e menos multaram em 2009. O sindicato pondera accionar judicialmente a autarquia, lamentando o facto de os agentes visados poderem vir a ser alvo de chacota.

O Sindicato Nacional das Polícias Municipais (SNPM) vai agir judicialmente contra a Câmara de Fafe, que divulgou publicamente a listagem ordenada dos agentes e o número de autos que cada um levantou ao longo do ano de 2009. Na edição de 26 de Fevereiro do jornal local "Correio de Fafe", uma notícia dava conta dos três agentes mais activos e dos três últimos da lista, aqueles que menos multas passaram, indicando o nome pelo qual são conhecidos na terra. "O sindicato ficou escandalizado", reagiu, ao JN, Sandra Seixas, líder do SNPM, considerando o teor da notícia "difamatório e que visa a honra dos agentes da PM de Fafe". Nesse sentido, o sindicato vai accionar os meios legais que tem ao dispor para, junto do Ministério das Finanças, procurar responsabilidades pela "violação da confidencialidade das informações constantes no processo de avaliação do SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública)", e a Inspecção-Geral da Administração Local "a fim de se apurar responsabilidades pela divulgação dessas informações".

Sandra Seixas considerou essa divulgação "uma irregularidade muito grave" e admitiu haver na corporação fafense "um mal-estar camuflado" já que os agentes têm o direito à privacidade e "jamais se pode identificar o agente em público pelos autos que levanta". A agravar a situação está ainda o facto, segundo a sindicalista, de Fafe ser um meio pequeno onde quase toda a gente se conhece "e isso pode influenciar o comportamento futuro dos agentes visados na notícia".



CARLOS RUI ABREU,in jornal de notícias

terça-feira, 2 de março de 2010

JSD Fafe teme que Conselho Municipal de Juventude seja esquecido


A Juventude Social Democrata de Fafe, teme que o Conselho Municipal de Juventude em Fafe seja esquecido pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Fafe.

Na última Assembleia Municipal o Sr. Presidente da Câmara, depois de questionado pela Presidente da JSD, Vanessa Barata, disse que marcaria para breve uma reunião.

No entanto é com preocupação, que a JSD vê a atitude pacifista do Sr. Presidente acerca do CMJ.

Lembre-se que o CMJ, foi criado em Julho de 2009, tendo sido apenas realizada uma reunião para a sua constituição. Por motivos eleitorais e que são perfeitamente compreensíveis, o Sr. Presidente da Câmara Municipal, comprometeu-se a voltar a reunir após o período eleitoral, o que ainda não aconteceu.

A JSD, mostra-se, portanto, preocupada com este facto, temendo que a criação do CMJ, tenha sido apenas para cumprir a lei e não para ser posto em prática.

Esperamos assim, que o Sr. Presidente da Câmara e também presidente do Conselho Municipal de Juventude, convoque rapidamente uma reunião com todos os membros do CMJ, para que este possa assim dar voz aos jovens fafenses.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Conferência "Pensar o PSD, Pensar Portugal" em Fafe



Na passada sexta-feira dia 26 de Fevereiro, a JSD distrital de Braga em colaboração com a JSD Fafe, organizou em Fafe mais uma, de um conjunto de conferencias que a distrital da JSD Braga está a realizar no distrito.
O convidado orador para esta conferência, foi o Dr. Pedro Duarte, actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD e antigo líder da JSD.
A plateia encheu-se maioritariamente jovens, onde também estiveram presentes algumas figuras destacadas do partido a nível concelhio, como o Dr. Eugénio Marinho e o actual vereador do PSD na Câmara Municipal, Dr. Humberto Castro, bem como o presidente da JSD Distrital de Braga, Carlos Reis.
Foram vários os presentes que quiseram intervir no debate de ideias com o Dr. Pedro Duarte. Discutiram-se temas relacionados com a actualidade política nacional, como o caso das escutas, da educação e política económica do governo, bem como o futuro do PSD. Apesar do Dr. Pedro Duarte ser um apoiante da candidatura do Dr. Pedro Passos Coelho, foram várias as opiniões da plateia acerca das 3 candidaturas à liderança do partido a nível nacional, o que permitiu um maior debate de ideias acerca dos diferentes projectos para o PSD. Como não poderia deixar de ser, perante uma plateia maioritariamente jovem, foi também discutido o actual papel dos jovens na política, nomeadamente da intervenção da JSD na sociedade portuguesa e dentro do partido.
Foi com enorme satisfação, que a JSD Fafe recebeu esta conferência e o Dr. Pedro Duarte no nosso concelho, onde todos os presentes tiveram oportunidade de fazer uma reflexão acerca do nosso país e do nosso partido.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

JSD questiona o Governo sobre os apoios ao arrendamento jovem


No Parlamento, António Leitão Amaro, Secretário-Geral da JSD, questionou o Governo sobre os apoios ao arrendamento jovem. O Orçamento Estado para 2010 prevê um montante que é apenas um terço do disponível em 2007. O Porta 65 continua a não chegar a jovens estagiários, estudantes deslocados, recém-desempregados e jovens com rendimentos mais baixos (e que por isso mais precisavam de ajuda).

www.jsd.pt

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Conferência "Pensar o PSD, Pensar Portugal" esta sexta-feira dia 26 no auditório da Biblioteca Municipal de Fafe



A Comissão Política Distrital da JSD de Braga em colaboração com a JSD de Fafe vão organizar no próximo dia 26 de Fevereiro, pelas 21:30horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Fafe a Conferência: "Pensar o PSD, pensar Portugal".

O orador convidado para esta sessão será o Pedro Duarte, deputado do PSD e antigo líder da JSD.

Breve curriculo político de Pedro Duarte:

Dirigente estudantil desde o ensino secundário, chegou a presidente da Comissão Política Nacional Juventude Social Democrata em 1998, exercendo o cargo até 2002. É, desde 1999 deputado à Assembleia da República pelo Círculo do Porto e presidiu à Comissão Parlamentar de Juventude e Desporto (1999-2001) e de Educação, Ciência e Cultura (2002-2004). Foi membro da Assembleia Parlamentar da NATO (2002-2004). Foi ainda vice-presidente do YEPP - Youth of the European People's Party (2003-2005).

Pedro Duarte integrou ainda o XVI Governo Constitucional, como Secretário de Estado da Juventude.

JSD quer melhorar a lei dos Conselhos Municipais da Juventude


A JSD, juntamente com outros Deputados do PSD, apresentou no Parlamento a proposta de criação de um Grupo de Trabalho na 12ª Comissão (Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local) com os objectivos de melhorar a lei dos Conselhos Municipais da Juventude (CMJ) e de fazer a fiscalização parlamentar à implementação da mesma (que não tem corrido bem).

Esta iniciativa vem no contexto do cumprimento do primeiro aniversário da Lei que estabelece o regime jurídico dos CMJ, e que está marcado pelas dificuldades na sua implementação. São desde logo de destacar as críticas da Associação Nacional de Municípios e das dúvidas ainda não resolvidas sobre a constitucionalidade desta lei.

A iniciativa surge também depois de um projecto de resolução do PS, que não parece revelar preocupação em ultrapassar as limitações e falhas da lei, mas apenas em criar listas-negras de autarquias que não implementaram e forçar uma intervenção paternalista do Estado central na actuação destes conselhos municipais que têm de ser verdadeiramente autónomos e locais.

Este grupo de trabalho deve cumprir três missões prioritárias:

1. Avaliar o nível de implementação dos CMJs, identificando os erros e as falhas na lei que dificultam a sua adequada execução;

2. Ouvir as várias entidades relevantes e interessadas na matéria (como a Associação Nacional de Municípios, Conselho Nacional da Juventude, Federação Nacional das Associações Juvenis, IPJ, etc..) que têm contributos para melhorar a lei;


3. Introduzir as correcções e melhorias na lei actual.

A JSD quer trabalhar com todos os partidos neste Grupo de Trabalho para no prazo de 90 dias poderem ser aprovadas as correcções necessárias a uma massiva e eficaz implementação dos Conselhos Municipais da Juventude.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

JSD Fafe congratula-se com aprovação de proposta de criação de uma incubadora de empresas em Fafe


A Juventude Social Democrata de Fafe, vem por este meio mostrar o seu agrado pela aprovação da proposta levada por esta estrutura à última Assembleia Municipal no dia 19 de Fevereiro.

A proposta visa a criação de um Centro de Incubação de Empresas no Concelho de Fafe, medida esta que em nosso entender será fundamental para o combate ao desemprego no concelho como para o desenvolvimento empresarial e regional.

A proposta foi apresentada e subscrita pela deputada do PSD e presidente da JSD, Vanessa Barata, merecendo o apoio quase unânime dos elementos da Assembleia Municipal sendo que apenas se verificou uma abstenção de um deputado do Partido Socialista.

É portanto com um sentido de missão cumprida que constatamos que esta proposta criada e trabalhada pela nossa estrutura é agregadora e é claramente uma medida concreta para combater o número crescente de desempregados em Fafe. Foi agradável verificamos a disponibilidade de todos os grupos parlamentares em combater o desemprego e em promover o desenvolvimento empresarial do nosso concelho, esperando assim que esta proposta seja levada acabo pelo executivo camarário.

Lembramos também que a JSD Fafe faz assim história na política concelhia sendo que nunca nenhuma proposta levada à AM e subscrita unicamente por um membro da Juventude Social-Democrata foi aprovada até à data da última Assembleia pelo que registamos, com alegria, esse feito.

Consideramos que, num momento de crise como o que vivemos, é essencial a convergência de forças e que, quando de desenvolvimento se trata, não devem existir guerrilhas políticas.
A JSD Fafe mostra-se, desta forma, disponível para continuar a lutar por aquilo em que acredita e em defender o bem-estar da população e o desenvolvimento do nosso Concelho.


A Comissão Política JSD Fafe.
(Juventude com Energia!)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

JSD lança série de outdoors denunciando o desGoverno de Sócrates


A JSD lança esta semana em vários pontos do País uma série de outdoors que denuncia a incapacidade governativa de José Sócrates e os maus resultados da sua governação.

Um ano depois do lançamento do outdoor do Pinócrates em que a JSD denunciou a mentira de José Sócrates sobre a acção do Governo quanto ao desemprego, agora a crítica é feita ao desastre governativo no controlo do défice público.

A JSD quer denunciar mais esta mentira de José Sócrates, que não se poupa a anúncios e palavras vãs para tentar disfarçar e distrair os Portugueses do muito mau desempenho dos seus Governos.

Depois de ter tentado convencer os Portugueses de um suposto bom desempenho do Governo nas contas públicas, ficou claro o falhanço quando no ano de 2009 foi atingiido o défice record de 9,6%.

Mais preocupante ainda é que o Governo nem sequer realizou redução na despesa corrente. Este défice record teria sido ainda maior não fossem o corte realizado nas despesas de investimento e a realização de receitas extraordinárias.

Esta mentira sobre o défice é muito preocupante não apenas pela grande desconfiança que gera nos Portugueses e nos mercados financeiros relativa ao Governo português, mas também pela atitude e incapacidade que demonstram e sobretudo pelos graves prejuízos que causa aos portuguesescom o descontrolo das contas públicas.

Este outdoor é o primeiro de uma série de vários que a JSD lançará nos próximos meses sobre o que a governação tem sido e deverá ser em Portugal.

Os outdoors serão colocados em várias cidades portuguesas.


www.jsd.pt

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Assembleia Municipal: JSD apresenta proposta de combate ao desemprego


A Juventude Social Democrata de Fafe, vai apresentar esta sexta- feira, dia 19, na Assembleia Municipal, que se realizará pelas 21.00 horas no auditório da Câmara Municipal, uma proposta que visa o combate ao desemprego no Concelho.
É com enorme preocupação que a JSD Fafe, verifica a subida da taxa de desemprego no concelho, principalmente o desemprego jovem.
A JSD considera, que é responsabilidades de todos os partidos, apresentarem medidas de combate a este flagelo social. Portanto respondendo ao repto do sr. Presidente da Câmara que na sua tomada de posse referiu ser o combate o desemprego a sua principal prioridade, os jovens sociais democratas querem contribuir para este combate, que considera ser de todos.
Portanto, nesta sexta - feira, a JSD, através da sua deputada na Assembleia Municipal e presidente da JSD Fafe, Vanessa Barata, irá apresentar uma proposta, que engloba a criação de um Centro de Incubação de Empresas.
As incubadoras são empresas, associações ou instituições especializadas que fornecem espaços devidamente equipados para o desenvolvimento de novas empresas, assim como apoios ao nível administrativo.

Os principais objectivos de uma incubadora de empresas passam por:
1. Criação, apoio e crescimento de novas empresas, oferecendo um ambiente favorável para o seu desenvolvimento e consolidação;
2. Apoio na criação de negócios inovadores que dinamizem o tecido empresarial da região de Fafe;
3. Promoção e acompanhamento de empresas inovadoras na sua fase embrionária e de arranque, colocando-as num mesmo espaço físico e pondo ao seu dispor um conjunto de serviços e gabinetes com áreas individualizadas, proporcionando-lhes, desta forma, a inserção num ambiente empresarial, bem como as condições necessárias ao seu sucesso na fase inicial;

4. Apoio na estruturação e gestão do negócio, estimulando assim interacção e parcerias entre as empresas vinculadas, a incubadora e os parceiros associados.
Estes centros de incubação devem, a par disto, prestar apoio às empresas incubadas no sentido de proporcionar instalações e serviços com as seguintes características:

Instalações
• Acesso a linhas telefónicas, fax, mailing e Internet e um número de telefone directo;
• Utilização da rede eléctrica, de água e de saneamento;
• Espaços e Equipamentos comuns;
• Átrio e Recepção e respectivo equipamento;
• Todas as zonas de circulação;
• Instalações sanitárias;
• Receptáculo de Correio e faxes;
• Equipamento de Segurança;
• Sinalética;
• Sala de reuniões devidamente equipada;
• Sala de espera para recepção de clientes;
• Parque de estacionamento.
Serviços
• Orientação técnica na fase de implementação e desenvolvimento da ideia ou de arranque da empresa;
• Apoio à criação da empresa;
• Disponibilização do espaço físico;
• Disponibilização de espaços comuns para uso compartilhado por todos os utilizadores.
Serviços básicos de secretariado, nomeadamente:
• Atendimento de pessoas;
• Atendimento telefónico;
• Recepção de Fax e envio/recepção de correspondência;
• Serviços de fotocópias e encadernações;
• Serviços de limpeza;
As empresas incubadas, poderão aceder aos seus gabinetes a qualquer hora ou dia pois deverá ser-lhes fornecido um cartão de acesso e respectivos códigos de intrusão.
Quanto aos critérios de selecção para incubar as empresas candidatas, estes podem ser variados e de acordo com um regulamento do centro de incubação a estabelecer após a criação do mesmo. Contudo, normalmente, os critérios prendem-se com a mais valia económica, a execução de actividades inovadoras para o concelho, criação líquida de postos de trabalho, potencial desenvolvimento regional e empresarial e viabilidade económica e financeira.
Desta forma, as incubadoras contribuem de forma inigualável para o desenvolvimento empresarial e regional, promovendo a inovação e impulso à diversificação e descentralização de actividades.
Contribuem também para a diminuição das taxas de desemprego – a julgar por outros concelhos onde já existem ( como Vila Verde) – e permitem trabalhar sectores tradicionais do concelho através de novas perspectivas e valências estimulando e desenvolvendo, assim, o potencial turístico da região.

Sendo o progresso fundamental em qualquer região que pretenda, realmente, desenvolver-se e dinamizar-se, é essencial que sejamos visionários e que olhemos o nosso concelho como palco principal de um enorme avanço como a criação que este centro pode proporcionar.

Ganharão, com isto, os empresários, as empresas, os desempregados e a população em geral… ganhará o nosso concelho!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Alegre recebe duas pensões do Estado


Manuel Alegre foi um dos 68 ex-deputados que pediram à Assembleia da República a atribuição da subvenção vitalícia e do subsídio de reintegração. O ex-deputado diz que "recebe aquilo a que tem direito".
68 ex-deputados pediram à Assembleia da República a atribuição da subvenção vitalícia e do subsídio de reintegração. Entre eles, segundo dados fornecidos pelo próprio Parlamento ao jornal, encontra-se Manuel Alegre.
Como explica o Correio da Manhã, ao pedir a subvenção vitalícia, Manuel Alegre passa a receber duas pensões do Estado. A receber uma reforma de 3219 euros como aposentado da RDP, Manuel Alegre irá receber agora uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais.
Confrontado pelo Correio da Manhã acerca desse facto, Manuel Alegre afirmou: "Eu recebo aquilo a que tenho direito. A pensão como funcionário da RDP e a subvenção vitalícia a que qualquer deputado tem direito". As duas reformas em conjunto, adianta o CM, ascenderão a quase cinco mil euros por mês.

E ainda quer este senhor ser Presidente da República?! Para quê?! Para ganhar mais?????!!!

Como disse Belmiro de Azevedo " Manuel Alegre devia ter juízo"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Deputados da JSD apresentam requerimento sobre medidas de apoio ao Empreendedorismo Jovem


s Deputados da JSD apresentaram, no dia 11 de Fevereiro, um requerimento ao Presidente do IAPMEI com o objectivo de clarificar as políticas que o Governo Socialista tenciona tomar para promover e apoiar os jovens empreendedores portugueses.

A JSD considera que as políticas praticadas pelo Governo Socialista são insuficientes e encontram-se envoltas numa barreira burocrática que dissuade e afugenta os jovens empreendedores dos ditos “apoios” estatais.

A JSD considera que agora, mais do que nunca, em plena crise económica, com o desemprego a ultrapassar os 10,4% e sem sinais de retrocesso, é dever deste Governo garantir um apoio eficaz e rápido ao jovens empreendedores que desejem iniciar a sua actividade.

Para a JSD é imperativo conhecer com transparência os moldes em que irão funcionar os programas FINICIA e quais os resultados produzidos por estes no passado.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Congresso do PSD para 13 e 14 Março e eleições a 26


O Conselho Nacional do PSD aprovou esta noite para 12 e 13 de Março o Congresso Extraordinário e marcou eleições directas para o dia 26. O calendário foi aprovado por larga maioria, tendo os três candidatos à liderança do partido ficado satisfeitos com as decisões que saíram da reunião que se prolongou até às três da madrugada.

Entre as decisões tomadas pela cúpula social-democrata ficou também agendado para 9, 10 e 11 de Abril um congresso electivo, reunião durante a qual serão eleitos os novos órgãos do partido.
De acordo com o secretário-geral do PSD, Luís Marques Guedes, o calendário que saiu da reunião na São Caetano à Lapa foi aprovado "por larga maioria". O congresso extraordinário, fruto de um requerimento promovido pelo ex-presidente do partido Pedro Santana Lopes, e o congresso electivo estão marcados para Lisboa, acrescentou.

À saída da sede nacional, em Lisboa, o vice-presidente do PSD Manuel Castro Almeida esclareceu ainda os jornalista de ocorreu "um grande consenso no sentido de que quaisquer alterações que possam ser aprovadas no próximo congresso sobre os estatutos do partido no que diz respeito à eleição dos órgãos nacionais do partido só terão vigência para outras eleições que não as próximas", pelo que "as próximas directas no partido decorrerão de acordo com as regras actualmente em vigor".

Manuela Ferreira Leite mantém lugar no Parlamento
Á saída do Conselho Nacional, a ainda líder do PSD declarou que sai com sensação de dever cumprido, uma vez que cumpriu todos os objectivos a que se propôs na liderança do partido, e garantiu que continuará a exercer as funções de deputada.

Deixo a presidência do PSD "com a sensação de dever cumprido, tendo cumprido todos os objectivos a que me propus quando me candidatei à liderança do partido", declarou aos jornalistas, acrescentando que "o Conselho correu bem, todos falaram, falaram de uma forma muito equilibrada e construtiva, e isso é importante para o partido".

Rangel aponta "ideias claras" e ruptura para ganhar eleições
O deputado europeu Paulo Rangel sublinhou à saída da sede do PSD que são as "ideias claras" e não a "falsa unidade" que fazem ganhar eleições, como aconteceu nas europeias de 2009.

À questão dos jornalistas acerca da proposta de união com que José Pedro Aguiar-Branco, adversário na corrida à liderança, apresenta a sua candidatura, Rangel respondeu que "o partido precisa de unidade, não dividir elites e bases, não fazer divisões territoriais, não fazer divisões regionais".

"Mas aquilo que sempre foi a marca de água do PSD, aquilo que fez com que o PSD fosse um partido vencedor, aquilo que faz ganhar eleições - e eu sei do que falo porque ainda recentemente ganhei umas - são as ideias claras, é a afirmação de um projecto claro, é a clarificação, não é a falsa unidade", declarou Paulo Rangel, rejeitando o epíteto de "candidato da continuidade" da actual direcção social-democrata.

Àqueles que o pretendem colar a Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel deixou que é "um candidato de ruptura e toda a gente sabe disso, basta ouvir as minhas propostas, as minhas ideias, basta ver a forma como eu as afirmo".

E retomando a linha de discurso com que apresentou a sua candidatura, Rangel reiterou que "o país precisa de uma grande ruptura", e que quer fazer essa "ruptura com os imobilismos e com os interesses instalados na sociedade portuguesa".

Aguiar-Branco contrapõe com "grande sentimento de unidade"
José Pedro Aguiar-Branco, último nome a perfilar-se para a liderança social-democrata, disse na São Caetano à Lapa que os portugueses exigem ao seu partido "um grande sentimento de unidade", mote que deverá conduzir a sua candidatura.

"É importante que o PSD esteja acima de sensibilidades e de facções, acho que os portugueses exigem isso do PSD, um grande sentimento de unidade", defendeu Aguiar-Branco à entrada para a reunião do Conselho Nacional, esta noite.

Considerando ser "preciso uma harmonia em que, reformando, se consiga fazer uma reforma tolerante e firme", o actual líder da bancada parlamentar laranja acredita que, havendo a noção de que "o PSD anda unido, também é possível que una os portugueses, numa sociedade que nos últimos quatro anos viveu muito crispada, muito em conflito entre Governo e diversos sectores da sociedade".

Numa resposta às propostas lançadas por Rangel, Aguiar-Branco afirmou que "há os que querem mudar, os que querem romper, eu, em concreto, proponho-me unir, porque acho que é importante que o PSD neste momento se apresente unido e com coragem, para se apresentar como uma alternativa credível ao Governo do PS".

Passos Coelho quer "clarificar" para deixar PSD preparado para governar
Pedro Passos Coelho, o primeiro social-democrata a apresentar-se como candidato à liderança, disse ontem aos jornalistas que é sua percepção que "o actual Governo parece apenas estar à espera de um golpe de misericórdia", o que obriga o seu partido a preparar-se rapidamente para governar.

À entrada para o Conselho Nacional na sede nacional, Passos Coelho afirmou que "estamos a chegar a um momento em que o actual Governo parece apenas estar à espera de um golpe de misericórdia. E eu espero que o país perceba que o PSD estará rapidamente em condições de poder oferecer ao país um tempo novo e um Governo novo de que o país está a precisar".

À posição do colega de partido António Capucho, que ontem defendeu a saída imediata de José Sócrates, Passos Coelho contrapôs que, para já, o PSD precisa de "arrumar a casa".

E Pedro Passos Coelho esgrimiu ainda argumentos com a candidatura de Aguiar-Branco, ao responder ao repto dos jornalistas quando questionado sobre a "proposta de união" do líder parlamentar, insistindo que o item "clarificar" é o mais importante no processo de escolha da próxima liderança.

"Primeiro, nós precisamos de saber o que é cada um defende. Depois, então, devemos fazer a união do partido. No dia a seguir às eleições temos de estar todos do mesmo lado a apresentar um projecto comum para o país, e é isso que eu tenciono fazer", explicou.