terça-feira, 29 de abril de 2008

Finanças: Fraco crescimento da Zona Euro, petróleo e crise financeira




O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que a Comissão Europeia reviu em baixa o crescimento português deste ano devido ao abrandamento económico dos principais parceiros comerciais, subida do preço do petróleo e crise nos mercados financeiros internacionais.

O crescimento económico de Portugal vai equiparar-se ao da Zona Euro (1,7 por cento do PIB), um corte de três décimas em relação aos dois por cento anteriormente previstos, apesar de um abrandamento na evolução do PIB (Produto Interno Bruto), prevê a Comissão Europeia nas Previsões da Primavera, hoje divulgado.

“Embora em 2007 a recuperação do crescimento económico português esteja assente na dinâmica do investimento privado, e as exportações revelem uma dinâmica de mudança estrutural, com diversificação do seu mix-tecnológico e geográfico, a Comissão Europeia considera que o menor crescimento dos principais parceiros comerciais, a subida dos preços do petróleo e dos produtos alimentares e a turbulência nos mercados financeiros fundamentam a avaliação de que o ritmo de crescimento da economia portuguesa ficará abaixo da anterior previsão, contudo numa menor medida do que a revisão em baixa para a UE27 e a área do euro”, disse Teixeira dos Santos.

O ministro sublinhou que, segundo as previsões da Comissão Europeia, “a taxa de crescimento em Portugal converge com a da área do Euro em 2008 e, em 2009, situar-se-á ligeiramente acima”.

“A Comissão Europeia reafirma a maior solidez dos fundamentais económicos da União mas, conforme se esperava, considerou que aquelas condições nos mercados e o agravamento da conjuntura económica dos EUA conduzirão a um abrandamento do crescimento económico na UE27, na área do euro e na generalidade dos seus Estados-membros”, concluiu o ministro do Estado e das Finanças.

Nas previsões económicas do Outono passado, divulgadas em Novembro, Bruxelas previa um crescimento de dois por cento para Portugal em 2008, enquanto Lisboa estimava, em Dezembro, no Programa de Estabilidade actualizado, um aumento da riqueza de 2,2 por cento para o corrente ano.

Num “cenário de políticas económicas inalteradas”, dito de outra forma, se o Governo português não tomar medidas, a Comissão Europeia prevê a continuação da desaceleração económica em 2009 para 1,6 do PIB, contra 1,8 por cento na UE, mas acima da Zona Euro (que crescerá 1,5 por cento).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

ELEIÇÕES NÚCLEO DE GOLÃES 18 DE ABRIL







No próximo dia 18 de Abril, vai-se realizar pelas 21.00h na sede de Junta de Freguesia, a eleição dos órgãos do núcleo da JSD de Golães, Comissão Política e Mesa do Plenário.

A lista única é encabeçada por Patrick Freitas, estudante de Gestão na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que promete “estabelecer uma comunicação permanente com os jovens de Golães”, para além de se propor a “fazer mudanças substanciais positivas relativamente às politicas do núcleo mas, ainda assim, estar em sintonia permanente com os companheiros da JSD de Fafe” e em especial do seu presidente e amigo Duarte Pascal, também natural de Golães que encabeça a Lisa única para a Mesa do Plenário.

Desta forma, esta nova lista pretende ser activa e cooperar sempre com todas as iniciativas levadas a cabo no seio do partido. Patrick Freitas frisa também a “extrema necessidade de haver um grupo de jovens como o núcleo da JSD de Golães com quem os outros jovens possam juntar-se para discutir os problemas daquela freguesia e usufruírem dessa estrutura como apoio para futuros projectos que possam levar a cabo”, pois os jovens de qualquer freguesia são, definitivamente, o futuro da mesma e quem disso se esquecer terá sempre como consequência uma freguesia atrasada, envelhecida e estagnada – “Coisa que nós não queremos, de todo, que aconteça com Golães”.

A tomada de Posse irá ser no dia 19 de Abril (Sábado) e terá lugar no Restaurante Andorinhas pelas 20.30h.

sábado, 12 de abril de 2008

oh meu amigo...!!!!




Que exemplo é que estes senhores da polícia municipal dão? Que credibilidade têm eles para multar alguém?

PSD Fafe acusa Câmara de politizar o Futebol Local


Pedro Gonçalves, vereador do PSD de Fafe na Câmara Municipal, não gostou de ler uma carta que o presidente da Autarquia, do PS, enviou aos idosos do concelho e onde lhes era endereçado um convite para assistir ao último jogo do clube local no campeonato nacional da 2.ª divisão.


O PSD entende que a iniciativa da Autarquia foi infeliz e acusa o presidente da Câmara Municipal de Fafe, José Ribeiro, de estar a tentar politizar a Associação Desportiva de Fafe.




Politizar instituições, o comunicado enviado aos idosos praticamente diz que José Ribeiro é candidato às próximas eleições autárquicas. A politização das instituições normalmente dá mau resultado.




Pedro Gonçalves, até concorda com a ideia de tentar levar os idosos ao estádio, mas é da opinião de que o convite deve partir da direcção do clube e não da Autarquia."Uma coisa é a Associação Desportiva de Fafe. Outra é a Câmara Municipal. Se o clube quiser contratar um treinador não vai pedir, com certeza, opinião a José Ribeiro. Só espero que não seja a Câmara a mandar no clube", afirmou Pedro Gonçalves.

PSD quer que emigrantes possam votar e ser eleitos


O Parlamento discutiu um projecto de lei do PSD para atribuir o direito de voto e de ser eleito nas eleições autárquicas aos portugueses residentes no estrangeiro, iniciativa criticada pelo PS e PCP, noticia a Lusa.
O PSD pretendia garantir o direito de voto aos emigrantes nas eleições autárquicas portuguesas para «permitir a sua participação na definição do futuro das terras a que se encontram ligados e onde têm investido», afirmou o deputado social-democrata José Cesário.

Por outro lado, o diploma prevê que os residentes no estrangeiro possam igualmente ser eleitos para os órgãos autárquicos, Presidente da República e para a Assembleia da República.

Entre outras medidas para reforçar o apoio aos emigrantes portugueses, o projecto de lei propõe atribuir ainda a nacionalidade portuguesa, «por mero efeito de vontade», aos nascidos no estrangeiro com pelo menos um ascendente nascido em Portugal até ao 2º grau na linha directa.

Roteiro ‘Mudar Portugal’ arranca em Bragança com problemas do Interior e da fronteira


O presidente do PSD acompanha hoje o regresso semanal de trabalhadores portugueses em Espanha, no primeiro de dois dias do ‘Roteiro Mudar Portugal’, que começa em Bragança com os problemas do Interior

No final da tarde, Luís Filipe Menezes estará em Freixo de Espada à Cinta, na fronteira de Saucelle, a Sul do Distrito.

Este é um dos pontos da região por onde passam semanalmente centenas de portugueses «empurrados» para Espanha pela falta de emprego.

A questão do desemprego e da nova emigração preencherá parte do arranque da iniciativa social democrata, que, junto à fronteira, abordará também a questão da competitividade fiscal com Espanha.

O presidente do PSD falará com comerciantes e revendedores de combustíveis, numa região em que os depósitos são cada vez mais abastecidos em Espanha por os preços chegarem a ser 30 cêntimos mais baixos que em Portugal.

Luís Filipe Meneses começa o dia a ouvir os agricultores, em Carrazeda de Ansiães, a que se seguirá a solidariedade e a Terceira Idade, em Vila Flor.

O presidente do PSD visita depois de almoço, em Torre de Moncorvo, o tribunal da comarca local, com a reforma e o novo mapa judiciário na agenda.

Filipe Meneses termina esta jornada com uma jantar com deputados, autarcas e dirigentes do PSD, em Mogadouro.

Antes visita ainda em Freixo de Espada à Cinta, o centro de saúde local para falar do encerramento dos serviços de atendimento permanente (SAP).

A saúde marcará também o segundo dia do "Roteiro Mudar Portugal" com uma visita, sábado, ao hospital de Macedo de Cavaleiros.

O presidente social democrata ouvirá ainda entidades locais, em Alfândega da Fé, onde receberá um memorando reivindicativo dos jovens do Distrito de Bragança.

No segundo dia haverá uma homenagem aos novos e aos mais antigos militantes do partido, em Bragança, onde Menezes discursará no encontro distrital do Movimento das Mulheres social democratas.

Para a tarde de sábado, está também marcada uma conferência temática sobre ‘Interioridade e Coesão Territorial’, em que é orador Rui Moreia, o presidente da Associação Comercial do Porto.

Menezes termina este primeiro roteiro em Mirandela com um encontro com as associações agrícolas do Distrito e um jantar com militantes.

O roteiro ‘Mudar Portugal’ levará Luís Filipe Meneses aos 18 distritos nos próximos oito meses, um a cada quinze dias.

O roteiro arranca hoje em Bragança e está previsto que acabe em Dezembro, no Distrito de Santarém.

Lusa / SOL

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Acordo ortográfico: «Língua é do povo»




O ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso defendeu, no Porto, a importância de se tentar uniformizar a grafia do português no mundo mas frisou que «a língua pertence ao povo», de quem depende o sucesso do Acordo Ortográfico, informa a agência Lusa.
«É natural que os países procurem regras que facilitem a grafia mas a língua é do povo», afirmou Fernando Henrique Cardoso, em declarações aos jornalistas, à margem de uma conferência que proferiu esta noite na Fundação de Serralves.

O antigo presidente brasileiro considerou serem positivos os esforços que os países lusófonos estão a fazer para conseguirem «uma certa aproximação na grafia» mas alertou que «uma mudança destas não se pode fazer do dia para a noite».

«A mudança é útil, desde que não seja imposta a ferro e fogo. Tem que se dar tempo para que as pessoas se habituem», afirmou. Por essa razão, considerou que é preciso esperar para «ver o que vai ser aceite (pelo povo) neste Acordo Ortográfico», salientando que só depois se pode avaliar o sucesso deste entendimento.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Menezes: «País precisa de uma nova Constituição»



O líder nacional do PSD, Luís Filipe Menezes, defendeu este domingo no Funchal, que, mais do que uma revisão, o país precisa é de uma nova Constituição, refere a Lusa

«O país precisa de uma nova Constituição. Já passaram 35 anos, sendo altura de dizer que esta não seria a Constituição da República se não tivesse sido redigida sob o cutelo da pressão, do sequestro sobre o Parlamento», salientou o responsável social democrata na sessão de encerramento do XII congresso regional do PSD/M marcado como sendo o último da liderança de Alberto João Jardim.

Sustentou ser necessário uma «nova Constituição que defina, entre outros pontos, outras formas de organização jurídico-constitucional, outras regras no relacionamento do Estado central com as autarquias e regiões».

«Que seja uma constituição simples, não seja complexa e burocrática, difícil de analisar, ao serviço dos portugueses», apontou.

Realçou o desenvolvimento sustentado alcançado pela Madeira nos últimos anos, situação que é incompreendida pela maioria dos portugueses devido ao que considera ser um «défice de informação».

«O futuro governo da República do PSD vai apostar a sério nos transportes do continente para a Madeira e criar condições de vida diferentes» que permitam alterar esta situação, prometeu Luís Filipe Menezes.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Tolerância zero para telemóveis


Aparelhos encontrados nas salas de aula entregues aos pais ou à PSP e se não forem reclamados serão doados a instituições de caridade. Carolina Michaelis começa a aplicar regulamento já existente e inicia reflexão profunda sobre civismo
A solução proposta pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN de confiscar os telemóveis apanhados nas salas de aula começa esta segunda-feira a ser aplicada na escola Carolina Michaelis, no Porto.
No arranque do terceiro período, após a polémica sobre as agressões físicas e verbais à professora de francês, Adozinda Cruz.
Todos os aparelhos encontrados dentro das sacas de aula serão confiscados e entregues à família ou à PSP. Os telemóveis não reclamados serão doados a instituições de caridade no final do ano lectivo.
«Trata-se de um objecto ilícito à luz do regulamento da escola. Os aparelhos retirados aos alunos já eram devolvidos às famílias no dia seguinte. Não deixa de ser lamentável que muitos encarregados de educação se recusem a ir buscar os aparelhos, alegadamente por concordarem com a sanção. O facto é que muitos desses alunos apareciam no dia seguinte com outro telemóvel. Isto acontece em várias escolas. A questão é que esta medida de apreensão só faz sentido se os pais se envolverem», referiu a directora da DREN, Margarida Moreira, citada pelo Jornal de Notícias.
O primeiro dia de aulas do terceiro período será marcado por uma reflexão e debate sobre civismo, envolvendo alunos e docentes e que irá prolongar-se pelos próximos meses.
A docente Adozinda Cruz vai continuar em casa durante mais algumas semanas, dado encontra-se muito fragilizada. «Ela está muito fragilizada devido à exposição pública a que foi sujeita», referiu Margarida Moreira.