quarta-feira, 26 de março de 2008

28 de Março - Dia Nacional da Juventude





O 28 de Março, Dia Nacional da Juventude, está ligado à luta da juventude por uma vida melhor. Foi nesse dia que, em 1947, milhares de jovens participaram no acampamento organizado pelo MUD Juvenil em São Pedro de Moel.


A juventude representa, sem dúvida, uma força social de desenvolvimento e progresso. É necessário respeitar, potenciar e valorizar essa força e compreender a juventude como uma camada social que tem um papel importante no presente e no futuro de Portugal.



O Governo do PS não dá resposta às aspirações, aos problemas e às preocupações dos jovens. A vida de centenas de milhares de jovens é marcada pela instabilidade, insegurança e degradação das suas condições de vida. É marcada pelo desemprego, pela precariedade, pelo abandono e insucesso escolares, pela falta de cuidados médicos, no fundo, pela ausência de uma política que dê resposta aos seus reais problemas.


Deste modo, a JSD da Secção de Fafe vai realizar na próxima Sexta-Feira às 19H30, no Pavilhão Multiusos, um jogo de Futsal "amigável" e de confraternização com a Comissão Politica do PSD, tendo em vista, a comemoração do DIA NACIONAL DA JUVENTUDE.




"Violência vem de fora"


O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, considera que os problemas de violência nas escolas vêm do exterior dos estabelecimentos de ensino.Os problemas de violência nas escolas vêm do exterior dos estabelecimentos de ensino, tal como demonstram os dados programa 'Escola Segura', defendeu hoje de manhã, na TSF, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos."Temos programas especiais do ponto de vista da segurança externa através do 'Escola Segura' e do ponto de vista da segurança interna através de mecanismos de ocupação de alunos e de reforço dos meios de apoio aos professores", disse hoje no Fórum TSF.Valter Lemos sugeriu a contratação de monitores para ajudar os professores a evitar, dentro da escola, os problemas que vêm de fora. Sobre as declarações do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, (ver relacionados no fim deste texto), disse que não houve qualquer contacto por parte do Ministério Público sobre questões de violência nas escolas.

segunda-feira, 24 de março de 2008

«Há informadores nas escolas»

Estudantes estão preocupados com a prática vigente em algumas escolas, onde ex-polícias estão a recolher informações sobre manifestações e outras formas de protesto, que depois enviam para o ministério da Educação.
Na ressaca da cena de violência contra uma professora, reprimem acção de colega e dizem que «novo estatuto do aluno não resolve nada»
No Dia do Estudante, surgem mais motivos de apreensão. Juntando a sua voz aos professores, os estudantes queixam-se do ambiente de desconfiança vivido nas escolas e alegadamente fomentado pelo próprio Ministério da Educação. Os alvos das críticas são agora os vigilantes, que se encontram normalmente à entrada das escolas, e que poderão estar a servir de informadores.
Quem o denuncia é a Plataforma Estudantil «Directores Não». «Estamos a falar de pessoas que todos nós conhecemos e que tratamos pelo nome. Têm mais de 65 anos, são antigos elementos das forças da ordem e que, há algum tempo para cá, estão a preencher relatórios, que depois são enviados para o Conselho de Segurança ou para as Direcções Regionais de Educação. Sempre que existe um protesto de um aluno, seja a vestir-se de negro ou a colocar um cartaz, é imediatamente identificado e essa informação é canalizada para o Ministério», contou ao PortugalDiário Luís Baptista, um dos elementos da Plataforma.
Na sua opinião, «esta até é uma situação conhecida, mas que tem de ser denunciada», porque os alunos começam a sentir menos liberdade na sua acção cívica. O próprio Luís, que também é representantes dos estudantes no Conselho Pedagógico da Escola Secundária de Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, já foi alvo deste tipo de diligências:
«Na última manifestação, a 31 de Janeiro, fui identificado e posteriormente tive conhecimento de que existia um documento com essas informações. O mesmo aconteceu com outros alunos, com um relatório elaborado e enviado para os locais que referi anteriormente. Estas pessoas estão a tornar-se a Pide do ministério, gerando um clima de bufaria, pois relatam todo e qualquer detalhe, recolhendo até os cartazes que são colocados à porta da escola. Depois, surgem processos em tribunal, precisamente com essas informações».
«Situação conhecida
A contratação de ex-polícias para fazerem a vigilância de escolas é caso conhecido pela Associação Sindical de Profissionais de Polícia. «Sabemos que existe essa prática, pela experiência que essas pessoas acumularam ao longo da sua vida profissional, mas desconhecemos que estejam a servir de informadores para outras situações», revelou o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues.

Estatuto do aluno não ajuda

A Plataforma «Directores Não» surgiu a 9 de Fevereiro, tendo como intenção primordial contestar o novo modelo de gestão das escolas. Os estudantes juntam-se aos professores na contestação, considerando que o modelo irá «prejudicar» a prática escolar, porque será menos democrático, centrando grande parte das decisões na figura do director de escola.
Mas, no dia do Estudante, a Plataforma não deixa de reflectir sobre outras mudanças em curso no sistema, como o novo estatuto do aluno. Ainda na ressaca da situação vivida na Escola Carolina Michaelis, onde uma aluna brutalizou a professora («claro que não podemos estar de acordo com esses comportamentos»), a Plataforma avisa que «os estudantes não se vão deixar intimidar», embora percebam que existe uma intenção de «radicalizar posições».
«Não podemos estar de acordo com o novo estatuto, porque existe uma tendência de tratar os alunos como criminosos. Por exemplo, a partir de agora, sempre que existir um problema, o aluno pode ser suspenso durante cinco dias sem que seja dada qualquer explicação aos pais. E ainda lhe retiram a oportunidade de participar nas actividades extra-curriculares, quando essas ainda são as que conseguem manter alguns alunos dentro da escola. Não vem resolver nada», contesta Luís Baptista.

sábado, 15 de março de 2008

Quase 22 mil crimes no seio das famílias



Mulheres são maioria das vítimas. Áreas urbanas têm mais casos PSP e GNR registaram quase 22 mil crimes de violência doméstica em 2007. Mais precisamente 21 907, o que corresponde a um aumento global de mais de 6% relativamente ao ano anterior.


Nas áreas da PSP foram registados 13 050 casos, mais 1412 do que em 2006, correspondendo a uma subida de 10,8%. Nas da GNR, houve uma ligeira descida, 1,1%.


Menos cem casos do que em 2006, passando dos 8957 para os 8857. Destes, 265 eram jovens menores de 16 anos.Estes dados, a que o DN teve acesso, irão constar do relatório de segurança interna, que está a ser ultimado pelo Gabinete Coordenador de Segurança para ser entregue ao Governo e apresentado no Parlamento no próximo mês.


Mas os mesmos reflectem aquilo que já tinha sido confirmado ao DN, na semana passada, pelo responsável do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS), tenente-general Leonel de Carvalho: "A violência doméstica é uma das excepções neste relatório, já que foi dos crimes que mais aumentou." O mesmo aconteceu em 2006, em que a subida relativamente a 2005 ainda foi mais significativa, o que acaba por contrariar a tendência de descida da criminalidade geral e até da violenta, no que toca a 2007, e como o DN noticiou na semana passada.


Para o sub-intentendente Luís Elias, do departamento de operações nacional da PSP, "este aumento não só tem a ver com a maior sensibilização das vítimas para os seus direitos, como reflecte também um investimento grande na formação dos elementos que trabalham esta área.


A polícia investiu muito para que o atendimento fosse realizado de outra forma e as situações bem encaminhadas". O porta-voz da GNR, Coronel Costa Cabral, concorda que a sensibilização hoje é outra, embora não haja grande justificação para a descida ligeira de denúncias nas áreas de jurisdição da Guarda.As áreas urbanas de Lisboa e Porto são as que registam maior número de ocorrências.


No caso da PSP, Lisboa teve 29,8% do total das situações, o Porto 26,7% e o arquipélago dos Açores 6,5%. Na GNR, o Porto aparece em primeiro lugar e a capital em segundo, Braga e Aveiro vêm logo a seguir.Mas os dados das duas forças de segurança revelam que as mulheres constituem o maior grupo de vítimas, mais de 80%. Os homens não atingem ainda os 15% deste total. Contudo, em quase 90% dos casos são o elemento agressor. Os idosos começam a fazer parte dos grupos que mais sofrem com este tipo de violência. Em 2004, a PSP recebeu 346 denúncias, 570, no ano seguinte, 683 , em 2006, e 921, em 2007. "Os idosos têm cada vez mais noção dos seus direitos e já denunciam os maus tratos de que são alvo", explicou o sub-intendente Luís Elias.


Neste caso, a violência é exercida também entre conjûges, mas em grande parte de filhos para pais. Quanto ao grau de parentesco, a esmagadora maioria das agressões ocorre entre con-jûges ou companheiros, havendo uma percentagem de 10% que ocorre entre ex-conjûges ou ex-companheiros. Em 8% dos casos são filhos ou filhas e em 6% são pais, mães, padrastos ou madrastas.Até ao final de 2007 a PSP fez 62 detenções de agressores de violência doméstica - tendo registado um movimento processual de mais de seis mil inquéritos investigados -, a GNR apenas 12. Mas, desde 2000 até ao ano passado, PSP e GNR contabilizavam mais de um milhar de detenções , sobretudo desde 2003 quando este tipo de violência se tornou um crime público.


A PSP registou, nestes sete anos, 888 detidos, o que prefaz uma média de 111 por ano, quase nove por mês.


O silêncio começa a ser quebrado, mas há organizações de apoio à vítima que garantem que os números estão longe da realidade.

quarta-feira, 5 de março de 2008

" TERTÚLIA COM ELAS "










DIA INTERNACIONAL DA MULHER




PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO


Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA

Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, nomeadamente na política, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.


No passado Sábado, dia 8 de Março, a Juventude Social-Democrata de Fafe promoveu uma “Tertúlia para elas” em virtude da comemoração do Dia Internacional da Mulher.
Esta tertúlia realizou-se ás 15.00h na sede do Partido Social-democrata, contando com a presença de algumas oradoras para debater temas como a nova lei autárquica que regulamenta a inserção obrigatória de uma quota parte de mulheres nas listas apresentadas pela altura das eleições autárquicas.
Debateu-se também a emancipação da mulher ao longo da história, as mulheres na política e a progressiva liderança feminina em várias áreas da vida social.
Assim, contou-se com a presença de algumas mulheres de renome do nosso concelho, tal como D. Celeste Silva, Dra. Ana Paula Soares e Prof. Graça Alegre. Para além destas, em representação do PSD de Fafe esteve o seu vice-presidente Dr. Vítor Silva que conversou amenamente com as oradoras. Estiveram também presentes algumas mulheres na assistência deste debate que foi levado em jeito de conversa informal passando até por outros assuntos que não estavam previstos mas que se mostram ser de plena importância para a situação politica em que vivemos, como é o caso da liderança intransigente da Sra. Dra. Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
No fim, distribuíram-se flores a todas as senhoras presentes pretendendo, de uma forma simbólica, homenagear as mulheres neste dia especial.
Assim, com esta iniciativa, a JSD de Fafe não só pretendeu salientar a importância das mulheres na política, como também, na sociedade em geral, mostrando assim que está atenta aos problemas das mulheres e promove o debate, tal como se tinha proposto a fazer no início deste mandato.