quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PSD requer vinda da Ministra do Ambiente ao Parlamento


António Leitão Amaro anunciou, esta quarta-feira, que o PSD vai requerer a vinda da Ministra do Ambiente ao Parlamento para dar esclarecimentos sobre o Programa Nacional de Barragens. “É contra este cinzentismo que o PSD quer trazer luz e esclarecimento, e por isso daremos, imediatamente, entrada com um requerimento para que a Ministra do Ambiente venha com urgência a este parlamento explicar os projectos que estão em causa e a audição das entidades públicas envolvidas”, declarou.

Foi durante o debate sobre a suspensão do programa nacional de barragens com elevado potencial hidroeléctrico que António Leitão Amaro acusou os partidos de esquerda de serem “cinzentos”.

“Apesar de uns rosas, vermelhos, verdes, nesta matéria todos são cinzentos. Num lado, é o cinzentismo do imobilismo, perante um projecto com tanto potencial energético e económico querem-no parar (…). Do lado do PS uma neblina e opacidade, falta de clareza ambiental e falta de rigor nos estudos” sublinhou.

O social-democrata acusou ainda o Governo de não hesitar “em propagandear este programa como investimento público, sabendo que o que há aqui é investimento privado”.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Alegre?!


Que Manuel Alegre será o mais forte rival de Cavaco Silva nas próximas eleições já é bem claro. Mas é de pasmar que ninguém inquira o porquê...

O que oferece Alegre ao país? Já governou ele alguma coisa? Sabemos que foi deputado e militante mas experiência de governação? Nenhuma... Nem uma secretariazita de estado? Nada...
Edita algumas publicações no seu tempo e pouco mais embora a sua biografia oficial refira que "(...) participa esporadicamente no I Governo Constitucional de Mário Soares (...)", algo notável para alguém que nunca foi capaz de acabar a licenciatura...

É de louvar que a sociedade civil promova candidaturas de fora do mundo político mas se a experiência de trabalho é exigida a todos os recentes licenciados (que em muitos casos apenas a podem adquirir com estágios ou trabalhos não remunerados) porque não aos candidatos?
Ora, para além dos seus dotes literários e da sua vida de militante, que tem ele a oferecer ao Portugueses? Poderíamos dar o benefício da dúvida, até porque as melhores ideias podem vir das pessoas e áreas mais insuspeitas, mas na verdade Alegre não tem uma única proposta concreta.

Sempre que procedemos ao exercício de conceber uma presidência Alegre, vemos as nuvens negras a avançarem no horizonte:

Alegre diz que se quer opor ao "bloco conservador" e que a direita quer monopolizar o poder executivo mas na verdade Alegre concretizaria isto mesmo para o PS (nem sequer para a esquerda), já para nem falar que um Presidente deve falar pelo Estado e por todos os cidadãos e não apenas pelos que não são "conservadores". Mas será que o Sr. Candidato não percebe que se está a assumir como tendencioso?

Nunca é bom sinal quando alguém se apresenta como contraposição mas que tem Alegre a oferecer de positivo? Oferece "(...) uma alternativa, de esquerda, mas também daqueles que não se conformam e que querem ver renascer a esperança em Portugal".

Não é concebível proposta mais estéril e demagogicamente barata mas adiante, que tem ele a dizer da principal bandeira da actual Presidência - a economia?
"(...) citou Jorge Sampaio para dizer que há mais vida para além do orçamento".

Ou seja, em oposição ao programa de Cavaco de "cooperação estratégica" com o governo, e de vigilância e supervisão sensata a potenciais erros do executivo - Estatuto dos Açores, endividamento nacional - Alegre adivinha-se como um Presidente belicoso, qual elefante na loja de porcelana da política Portuguesa, sem sequer tendo a consciência de que o próprio Sampaio - tarde e a más horas - veio alertar para o problema da dívida, como que à procura de redenção.

Se um Sampaio indolente deixou o despesismo guterrista levar o país para o pântano, então que podemos esperar de alguém que numa altura em que o Estado Português bate recordes de endividamento, e na mesma semana em que as agências de rating penalizam Portugal, decide re-anunciar aos Portugueses que há vida para além do défice?...

Seria difícil que alguém que conta com o apoio do Bloco de Esquerda tivesse a mínima credibilidade mas mesmo depois de dado o benefício da dúvida a única conclusão a tirar é que Alegre não é nem nunca será ..."presidenciável".

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Passos Coelho lança livro «Mudar»


Obra faz um diagnóstico sobre o estado do país e do PSD e traça uma estratégia para Portugal.

O social-democrata Pedro Passos Coelho lança esta quinta-feira o «Mudar», livro em que faz um diagnóstico sobre o estado do país e do PSD e traça uma estratégia para Portugal, escreve a Lusa.
O volume de 280 páginas, publicado com a chancela da editora Bertrand sob a orientação do escritor Francisco José Viegas, será apresentado em Lisboa pelo historiador Rui Ramos.

A cerimónia está marcada para as 18 horas no Salão Almada Negreiros da Gare Marítima, e é encarado como «uma peça importante» na caminhada de Passos Coelho para a liderança do PSD.

O roteiro da divulgação do livro, em mais de 50 postos de venda pelo país inteiro, coincidirá com acções de campanha a nível partidário e será divulgado na próxima semana, em conferência de imprensa.

Apontar caminhos

«É natural que as pessoas que estão preocupadas com o seu futuro, preocupadas em saber como é que se vai resolver a situação em que mergulhámos, queiram apreciar a forma como aqueles que desejam assumir responsabilidades se prepararam para apontar caminhos novos e trazer soluções diferentes para os nossos problemas de hoje. E foi isso que eu procurei traduzir neste livro que escrevi», explica Passos Coelho.

Fonte da editora diz que o livro «é uma visão sobre o país, sobre como vencer a crise e mudar de vida», acrescentando que «conta a história pessoal e política de Passos Coelho, revelando aspectos marcantes do seu percurso, indissociavelmente ligado à história do PSD e do país».

O percurso de vida

Na obra, o autor relata ainda episódios da sua formação, nomeadamente sobre o tempo que passou em África, onde o pai exercia Medicina, e sobre o regresso a Portugal após o 25 de Abril.

Pedro Passos Coelho nasceu em Coimbra, mas passou a infância em Angola tendo-se fixado com a família em Vila Real, após o 25 de Abril de 1974.

Foi líder nacional da JSD entre 1990 e 1995, tendo sido deputado à Assembleia da República entre 1991-99.

Em 2008, após um afastamento de alguns anos, regressou à vida política activa, tendo sido candidato derrotado à liderança nacional do PSD.

Depois do desaire do PSD nas legislativas de 27 de Setembro de 2009 assumiu-se como candidato à sucessão de Manuela Ferreira Leite nas próximas eleições.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Estou mesmo curioso para ouvir...


... o que Sócrates irá dizer no debate quinzenal de amanhã, para o qual escolheu o tema "Ensino Superior".

O "contrato de confiança" (?) assinado na passada segunda-feira e duas ou três estatísticas não são a vitória que amanhã, com certeza, será invocada pelo Governo. Muito me espanta, aliás, que se encha a boca de percentagens sobre frequência do ensino e sobre o aumento de diplomados, quando vivemos, hoje, uma realidade bem diferente daquela em que nos querem fazer acreditar.

Acção social precária, sublinhada por declarações dos próprios responsáveis; Bolonha às três pancadas em muitas instituições; Um modelo de financiamento de bradar aos céus...
Tanta coisa errada e Sócrates lá vai ao púlpito dizer de sua justiça: ainda bem. Se há coisa que não lhe posso apontar é a falta de coragem, quando se apresenta a defender um governo que vem enterrando as instituições.

Se é isto a resposta a uma marcha incrível pelo ensino superior, mobilizada em Novembro passado, que reuniu milhares de estudantes, deixa muito a desejar...



postado por,André S. Machado em http://psicolaranja.blogs.sapo.pt/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O problema de não se poder escolher a data de nascimento.

N'O Público de hoje: A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?

"Em Novembro, o desemprego nos jovens até aos 25 anos estava nos 18,8 por cento."

"Ao lado, em Espanha, chamam-lhes os mileuristas. Aqui, ficamos pela metade, pelos 500 euros."

"À minha volta está tudo deprimido por não ter expectativas e por ter de conviver com um emprego insatisfatório".

"As empresas olham para estes jovens como dóceis. Aceitam tudo."

Notícias que já se tornaram, infelizmente, habituais.. O mais preocupante em Portugal não é estar desempregado, mas sim a falta de alternativas quando se está nessa situação. As pessoas devem ter a humildade para desempenhar qualquer tipo de trabalho, isso concordo.. mas, em termos sociais, não é aceitável termos um país onde o favorecimento pessoal impera e onde nada é transparente.

O IEFP passou a ser uma entidade inútil, sendo o seu espaço completamente usurpado pelas empresas de trabalho temporário.. e, quem já alguma vez teve que usar os seus serviços, sabe que quando o fazemos deixamos de ser pessoas para sermos, à falta de melhor palavra, gado.

Olho para o leque de amigos mais próximos que já terminaram os estudos e pergunto quantos deles trabalham na área e/ou com condições relativamente dignas/estáveis.. conto pelos dedos. E alguém acredita, seriamente, que isso vai mudar..?

Toda esta ilusão dos INOVs e estágios e etc., é algo tão cruel... o ganhar cerca de 1000€ durante um ano (quando a entidade patronal paga o que deve, obviamente) para, no final, ser dispensado ou ser oferecido os 500€ da praxe.

E queremos nós atrair os nossos jovens de sucesso no estrangeiro.. mas alguém no seu perfeito juízo troca um emprego com condições decentes, onde o mérito é reconhecido, por algo altamente precário e a ganhar por mês o que lá fora se ganha numa semana..?

Assim vai Portugal, no início de 2010.


postado in psicolaranja (http://psicolaranja.blogs.sapo.pt/, por nunodc

domingo, 10 de janeiro de 2010

JSD Fafe preocupada com a taxa de desemprego no Concelho

A Juventude Social-Democrata de Fafe vem por este meio demonstrar a sua preocupação com o número de desempregados relativo ao mês de Novembro no Concelho de Fafe.
Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, no final do mês de Novembro estavam 3808 pessoas desempregadas em Fafe, entre as quais 509 têm menos de 25 anos, o que corresponde a 13, 4% do total de desempregados.
Um flagelo que no entender da JSD Fafe não afecta apenas o nosso concelho, mas todo o país. No entanto consideramos que é também da responsabilidade das Câmaras Municipais intervirem nestas questões que atingem infelizmente todas as faixas etárias, especialmente os jovens.
Consideramos portanto que é da responsabilidade do executivo camarário, criar medidas com vista a colmatar este real problema, que é o desemprego.
Aliás, o senhor presidente da Câmara Municipal de Fafe, Dr. José Ribeiro, na sua tomada de posse, referiu que uma das suas grandes prioridades deste mandato era o combate ao desemprego.
Portanto a JSD Fafe, como oposição responsável que é, está a preparar uma proposta que levará á próxima Assembleia Municipal, que tem como finalidade instituir um conjunto de medidas que ajudem a criar mais postos de trabalho no Concelho.
Esperamos portanto, que o Partido Socialista e o senhor Presidente da Câmara, tenham uma atitude responsável e coerente, aceitando as propostas de todos aqueles que querem dar um contributo para o desenvolvimento deste concelho.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Posição da JSD sobre Casamento entre Pessoas do mesmo Sexo


Considerando que no próximo dia 8 de Janeiro de 2010 será discutida e votada na Assembleia da República diversos Projectos de lei relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a JSD - Juventude Social Democrata torna pública a seguinte posição:

O Partido Socialista e toda a Esquerda preparam-se para fazer um autêntico "roubo da Democracia" dos cidadãos Portugueses.

Após a entrega na Assembleia da República de uma petição popular para referendo do casamento entre pessoas do mesmo sexo com mais de 90.000 assinaturas a JSD não pode aceitar que os Partidos da Esquerda pretendam recusar aos cidadãos portugueses essa vontade e direito legítimo a participar na política e vida democrática portuguesa.

Perante tão extraordinária mobilização popular e apelo dos cidadãos portugueses para que lhes seja dada a possibilidade de se pronunciarem directamente sobre este o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é inaceitável que o Partido Socialista não queira afinal deixar os cidadãos portugueses participarem democraticamente e se pronunciarem através da figura do referendo que a Constituição portuguesa consagra.

Não está em causa a falta de legitimidade formal do Parlamento para decidir nesta matéria; e, a JSD defende o referendo não como forma de alcançar uma rejeição do casamento entre pessoas do mesmo sexo - vários militantes e dirigentes da JSD votariam favoravelmente ao casamento no referendo. O que está em causa é que o Partido Socialista, quando não lhe convém, recusa aos cidadãos a possibilidade de participarem na Política.

Como poderíamos depois disto pedir aos portugueses para se envolverem e participarem mais na vida política?

Em nome de uma democracia mais participada, considerando este extraordinário pedido de mais de 90.000 portugueses, e ainda atendendo que já vem sendo tradição que questões sócio-ideológicas "fracturantes" sejam amplamente discutidas por referendo (ex. o aborto), a JSD considera que o Parlamento deve aprovar o pedido popular de realização de referendo sobre a questão da admissibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Por isso mesmo, a JSD considera que o Parlamento não deverá votar favoravelmente a qualquer dos projectos legislativos que consagra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A JSD é sensível e reconhece a importância de eliminar as discriminações que sofrem hoje os casais homossexuais.

Em primeiro lugar, a JSD não pode deixar de afirmar que se essas discriminações são um problema importante na sociedade portuguesa, não são contudo o problema de tratamento prioritário num momento em que a sociedade portuguesa enfrenta uma gravíssima crise económica, financeira e sobretudo social, em que o desemprego atinge valores históricos, e em que se pede aos políticos, aos partidos e aos órgãos de soberania que se foquem na resolução desses problemas prioritários.

Em segundo lugar, a JSD manifesta o seu apoio e concordância política com o projecto de lei do PSD que prevê a consagração da União Civil Registada entre pessoas do mesmo sexo. Esta solução proposta pelo PSD coincide aliás com a posição oficial da JSD que fora aprovada no seu último Congresso Nacional de Novembro de 2008, e que permite corrigir as discriminações injustificadas que hoje afectam os casais homossexuais.

Em terceiro lugar, a JSD reafirma o seu desacordo com a aprovação de qualquer solução legislativa que permita ou abra a porta à adopção por casais homossexuais, não só por se tratar de matéria que envolve um terceiro menor com interesse autónomo (enquanto que no casamento e união civil está em causa a relação bilateral entre duas pessoas maiores), como por se tratar de matéria que não foi objecto de mínima discussão pública na sociedade portuguesa.

Finalmente, considerando que este debate envolve a definição o modelo de sociedade humana e a ideia e papel da família, a JSD reafirma a necessidade de o poder político aprovar e executar medidas que promovam a família como pilar essencial da sociedade, assegurem a sua estabilidade e centralidade social, facilitem as condições para os jovens constituírem e alargarem as suas famílias, e incentivem a natalidade. O combate pela promoção da família está ainda por fazer em Portugal.

Lisboa, 7 de Janeiro de 2009

A Comissão Política Nacional da JSD

sábado, 2 de janeiro de 2010

Nota de Imprensa


“ Os erros (crassos) do website da C.M.F.”

A Juventude Social-Democrata de Fafe não é, certamente, a primeira a reparar na mediocridade do website da Câmara Municipal de Fafe.
É certo que um site de uma autarquia deve ser completo, actualizado, de fácil utilização e, sobretudo, deve proporcionar informação verdadeira e útil aos cidadãos. No entanto, o site da C.M.F. é tudo menos completo e proporciona alguma informação errada.
Tivemos a oportunidade de reparar, por exemplo, na secção das freguesias que este website está carregado de “lapsos” que se torna quase caricato que constem num site de uma autarquia que se deve pautar pela exactidão e rigor, nomeadamente na informação escrita e fotográfica que disponibiliza a quem o visita.
Como dito anteriormente, falamos concretamente na parte de informações sobre as freguesias e seus presidentes.
Enumerando toda a informação incorrecta podemos começar por reparar nos partidos pelos quais os presidentes de junta foram eleitos.
Manuel Silva, em Cepães, foi candidato vencedor independente e não PS como consta.
Manuel Alves Ferreira, em Medelo, foi também o candidato vencedor independente e não PS.
Joaquim Guimarães Lima, em Várzeacova, foi, mais uma vez, candidato independente e não do Partido Socialista.
Vítor Silva, foi, em Fornelos, candidato vencedor, e apesar de militante do PPD/PSD este não concorreu pela coligação PSD/CDS tal como consta mas sim como independente.
Por fim, em Vinhós, foi eleito Joaquim Fernandes pelo PS mas no site da Câmara consta a fotografia do candidato do PSD e antigo presidente da Junta, Fernando Fernandes.
É de lamentar todo este amontoado de erros que desrespeitam todas as pessoas mencionadas ao relacionarem o seu nome a partidos pelos quais não foram eleitos. Para além disto, espelha também a incompetência dos órgãos camarários responsáveis pela (boa) gestão do website, ferramenta de divulgação de variada informação por parte da Câmara que, convinha, na nossa opinião, que fosse exacta e correcta.
Assim, a JSD Fafe não pode compactuar com esta falta de rigor e irá continuar a denunciar toda e qualquer situação que prejudique, de alguma forma, os cidadãos fafenses e não deixaremos que estes sejam enganados de qualquer maneira.