domingo, 28 de junho de 2009

CMJ - Iniciativa com sucesso

Foi com a dinâmica que a JSD Fafe já habituou a juventude fafense que, no passado dia 26 de Junho, Sexta-feira, realizou uma iniciativa de rua com o objectivo principal de informar os jovens relativamente à criação e funcionamento do Conselho Municipal da Juventude neste concelho.
Durante a tarde, a JSD Fafe colocou lonas e distribuiu pela cidade folhetos informativos aos jovens de Fafe que se mostraram muito receptivos e interessados. Podemos concluir que muitos jovens não estavam a par deste assunto, mostrando-se assim fundamental a iniciativa realizada. Para além disso, a campanha de informação serviu também para ouvir os problemas da juventude que, de forma informal, foi conversando com os membros da JSD Fafe, participando assim, da forma que lhes é possivel, no debate político concelhio.
A juventude mostrou particular interesse no CMJ por perceber que através dele poderá expressar algumas das suas ideias e também mostrar algum descontentamento pelas (não) politicas de juventude da nossa cidade.
A JSD Fafe faz, portanto, um balanço muito positivo da iniciativa, sendo que, voltará de novo às ruas de Fafe, muito brevemente, para informar os jovens de outros assuntos que pensa estarem metidos "na gaveta" pelo executivo camarário e serem demasiado importantes para tal.









quinta-feira, 25 de junho de 2009

Formação: Conselhos Municipais de Juventude


Conselhos Municipais da Juventude - Criação e Funcionamento

No próximo dia 4 de Julho, pelas 15h, no Cadaval, a JSD Nacional vai organizar uma formações sobre a criação e funcionamento dos Conselhos Municipais de Juventude.

Como oradores convidados estarão:
Manuel Frexes - Presidente da CM Fundão e dos Autarcas Social-Democratas;
Tiago Soares - Presidente do CNJ;
André Pardal - membro da CPN e Vice-Presidente do CNJ.

A formação é gratuita, basta enviares nome, morada e contacto para o e-mail: andrepardal@jsd.pt


Conselhos Municipais da Juventude

O que são?
Os Conselhos Municipais da Juventude (CMJ), regulados pela lei nº8/2009 de 18 de Fevereiro (diploma em anexo), são órgãos consultivos de representação da juventude, junto do poder autárquico, em especial das Câmaras Municipais.

Quem os constitui?
Presididos pelo próprio presidente da Câmara Municipal, são constituídos por um representante de cada uma das forças políticas ou grupos de cidadãos com assento na Assembleia Municipal; pelo representante do município no Conselho Regional da Juventude; e por um representante de cada uma das associações de juventude sediadas no município e inscritas no RNAJ (Registo Nacional de Associações de Juventude), incluindo associações de estudantes tanto do ensino secundário como do superior, federações de estudantes cuja actuação abranja geograficamente a área do concelho ou se as associações de estudantes com sede no município representem mais de 50 % dos associados, e juventudes partidárias. Pode ainda ser atribuído pelo regulamento interno de cada CMJ os estatutos de observador sem direito de voto a qualquer entidade ou o de participante externo a qualquer pessoa de mérito, também sem direito de voto.

Quais os seus objectivos?
Definição e execução em colaboração com o município de políticas municipais de juventude, com ênfase para as áreas do emprego, formação profissional, habitação, educação e ensino superior, cultura, desporto, saúde e acção social, promovendo a discussão de todas estas matérias tendo em conta as exigências e as necessidades dos munícipes jovens. Promoção e incentivo ao associativismo juvenil, de forma a assegurar a representação dos jovens junto do poder autárquico, assim como a colaboração entre as diferentes associações juvenis do município.

Quais as suas competências consultivas?
É obrigatório que os CMJ emitam o seu parecer sobre as seguintes matérias: linhas de orientação geral da política municipal para a juventude (mencionadas no plano anula de actividades); dotações afectas às políticas de juventude do Orçamento Municipal; projectos de diplomas jurídicos municipais relacionados com a juventude.

Quais as suas competências de acompanhamento?
É da competência dos CMJ acompanhar e emitir recomendações sobre as seguintes matérias: execução das políticas municipais de juventude, seus impactos e incidência na situação socioeconómica dos jovens.

Quais as suas competências eleitorais?
Eleição do representante do município nos Conselhos Regionais de Juventude e de um representante no Conselho Municipal de Educação.

Quais as suas competências internas?
Aprovação do plano e relatório de actividades, assim como do seu regulamento interno. Constituição de comissões eventuais para missões temporárias.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Depois das Eleições Europeias: Sócrates ensaia nova imagem de líder "humilde" - Diário de Noticias


O Diário de Notícias online escreve na edição de dia 17 que "há um novo José Sócrates que despontou com o descalabro eleitoral do PS nas eleições europeias: um Sócrates que prega as virtudes da "humildade", que admite o "desgaste" da governação, que ouve críticas internas sem se irritar, que se disponibiliza aos jornalistas para responder a perguntas sem que lho peçam, que defende que é preciso a maioria PS "falar de outra forma" de forma a "chegar mais perto" dos cidadãos".



Foi um José Sócrates diferente aquele que anteontem enfrentou a primeira reunião da direcção do PS destinada a analisar a derrota nas Europeias. O líder socialista promete "humildade", quer melhor comunicação das políticas - mas insiste no objectivo da maioria absoluta. Carlos César criticou a escolha de Vital Moreira e quer os "desavindos" como Manuel Alegre de volta.

Há um novo José Sócrates que despontou com o descalabro eleitoral do PS nas eleições europeias: um Sócrates que prega as virtudes da "humildade", que admite o "desgaste" da governação, que ouve críticas internas sem se irritar, que se disponibiliza aos jornalistas para responder a perguntas sem que lho peçam, que defende que é preciso a maioria PS "falar de outra forma" de forma a "chegar mais perto" dos cidadãos.

Até quando irá durar? É o que resta saber. Hoje o debate da moção de censura apresentada pelo CDS-PP (ler texto ao lado) permitirá perceber se este "novo" Sócrates se contém face aos ataques da oposição ou se não resiste a ser o "animal feroz" do costume.

Anteontem à noite, na primeira reunião da Comissão Política Nacional do PS depois das eleições, foi um Sócrates diferente que se apresentou perante os seus camaradas. Alguém que admitiu que era preciso "olhar com humildade para aquilo que não correu bem". A reunião foi muito participada e no final até um adversário interno do secretário-geral do PS, António José Seguro, admitiu que foi "uma boa reunião". Sócrates voltou a colocar a fasquia eleitoral do PS na maioria absoluta. Quer melhorar a explicação das políticas.

Dirigentes socialistas presentes na reunião disseram ao DN que as principais intervenções couberam a Carlos César, António José Seguro, Francisco Assis e Joaquim Raposo (líder do PS de Lisboa).
O único que criticou a escolha de Vital Moreira foi Carlos César. O líder açoriano sublinhou que todos os dias de campanha o cabeça de lista do PS perdeu para o do PSD, Paulo Rangel. Fez um forte apelo à reunificação do PS, convocando os "desavindos" e referindo aqui Manuel Alegre.

Joaquim Raposo, pelo seu lado, recordou que as lições do passado ensinam que um partido de poder derrotado nas europeias perde as legislativas a seguir. Criticou o "discurso superficial" de Sócrates para justificar a derrota. Já Francisco Assis lembrou a urgência de uma revitalização anímica do PS e instou a que não se entre num "processo depressivo".

O primeiro sinal da tentativa de refrescamento da imagem do partido surgiu com a escolha de João Tiago Silva, o jovem secretário de Estado da Justiça, para porta-voz do PS na campanha eleitoral. António Vitorino irá coordenar a elaboração do programa eleitoral e Vieira da Silva será o coordenador da campanha.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sic Radical lança documentário sobre JSD - vê o vídeo

A Sic Radical lançou um documentário sobre os jovens e a política e acompanhou os trabalhos da JSD, entrevistanto o Presidente dos jovens sociais democratas, Pedro Rodrigues, e o Secretário-Geral, António Leitão Amaro.

O documentário, onde aparece ainda o líder da JS, foi realizado para o programa Portugal Meu Amor, que é emitido pela estação televisiva do grupo Impresa, e apresentado pelo jornalista Hugo Gonçalves.

Pedro Rodrigues e António Leitão Amaro explicam no documentário aquilo que consideram ser necessário para que os jovens não percam o gosto pela política.

Durante o vídeo, militantes da JSD aparecem mesmo no Largo do Rato, numa manifestação contra as más políticas do Governo.

O jornalista Hugo Gonçalves acompanha ainda o processo de recrutamento da JSD, nomeadamente a reunião final, em Lisboa, que os líderes da JSD tiveram com os numerosos jovens que foram seleccionados para o programa de voluntariado que os jovens sociais democratas lançaram e que é o primeiro do género colocado em vigor por um movimento político português.

"O objectivo é aproximar os jovens da política, mesmo que não sejam militantes", exclamou Pedro Rodrigues, quando questionado pelo jornalista da Sic Radical acerca dos propósitos do programa de estágios.

O documentário está disponível na página da Sic Radical e em JSD TV.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Comunicado da JSD Fafe sobre eleições Europeias


A JSD Fafe, como órgão político local, vem por este meio tecer algumas considerações sobre as eleições Europeias e fazer a sua leitura política do respectivo resultado.
Antes de mais, congratulamo-nos e a toda a Juventude Social Democrata existente em todo o país pelo papel crucial que desempenhou no resultado obtido pelo PSD. Os jovens mostraram que em tempos difíceis são capazes de dar o seu contributo no combate político e apostar numa alternativa credível ao partido do poder.
O PS é o maior perdedor destas eleições, sinal claro e inequívoco que o povo português pretende, através do voto, penalizar a sua acção governativa intransigente, injusta e incoerente. Todos os outros partidos atingiram, de alguma forma, os objectivos a que se propuseram excepto o Partido Socialista que sai derrotado com uma margem percentual significativa para quem está no poder com maioria absoluta.
Pelas palavras do comentador político Marcelo Rebelo de Sousa este resultado é o início de um novo ciclo. A JSD Fafe concorda com as suas palavras e faz saber que vai estar ao lado do PSD, com a sua garra do costume, para defender a “Politica de Verdade” que a líder, Manuela Ferreira Leite, tão arduamente tenta repor no nosso país. Muitos disseram, referindo-se a Paulo Rangel, que nasceu uma estrela. Para além disso, a JSD Fafe considera que nasceu também uma nova esperança, uma nova ordem nacional onde, finalmente, os portugueses sentem e sabem que este mau estar geral se deve, em grande parte, ao (des)governo do PS.
Contudo, o ciclo eleitoral está apenas a começar. Vêm aí mais duas eleições determinantes no futuro do país e é aí que a JSD Fafe apela a todos a sua determinação para a penalização final deste Governo cujo único objectivo parece ser o de destabilizar Portugal e os portugueses. Assim, apelamos a que se juntem a nós e ao PSD para, já nas legislativas, votar em consciência o que, na nossa opinião, equivale a votar na única alternativa credível – O Partido Social Democrata.
Basta de um país cinzento, basta de um Governo da discórdia. Vamos acreditar que a mudança é possível pois o resultado destas eleições Europeias assim o demonstram e assim o fazem crer.
Felicitamos Paulo Rangel e os restantes 7 deputados eleitos para o Parlamento Europeu na certeza que estes irão esforçar-se e fazer um bom trabalho sempre em prol do povo português porque, para nós, vital é Portugal!
Ainda uma última palavra para a enorme abstenção verificada (cerca de 61%) o que muito nos faz perceber o descontentamento das pessoas com a política. O único responsável por isso é o partido do governo e cabe-nos a nós, PSD e JSD, inverter essa situação. Podem e devem acreditar pois o que o partido laranja mais quer é devolver a felicidade e o bem estar a todo o povo português.
Por Portugal e pelos portugueses… Vitória! Vitória!
Viva o PSD, Viva a JSD e Viva Portugal!

A Comissão Política da JSD Fafe.

PSD vence eleições europeias 2009


O PSD venceu as eleições para o parlamento europeu com 31, 7% dos votos e com 8 deputados eleitos. Já o PS ficou pelos 7 deputados e 26,6% dos votos. O Bloco de Esquerda soube no final da contagem que iria eleger 3 deputados e teve 10,73% dos votos. O PCP elegeu dois deputados com 10,66% dos votos e o CDS também 2 deputados com 8,37% dos votos.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sondagem dá vitória ao PSD nas europeias:Barómetro TSF e "Diário Económico"


Se as eleições europeias fossem hoje o PSD venceria o escrutínio, ainda que a sondagem da Marktest para a TSF e “Diário Económico” aponte para uma situação de empate técnico. Pela primeira vez os social-democratas têm uma vantagem, conquistando 32,5 por cento dos votos, contra os 29,4 do PS.

A apenas dois dias no fim da campanha eleitoral, a sondagem confirma a tendência de crescimento do candidato social-democrata, Paulo Rangel, ao invés do cabeça-de-lista socialista, Vital Moreira, que tem vindo a perder votos nestes inquéritos desde que começaram as acções de rua.

Em terceiro lugar surgem também empatados com 8,9 por cento das intenções de voto Ilda Figueiredo (CDU) e Miguel Portas (BE), sendo que ambos subiram quase dois por cento. A última força política é o CDS-PP que caiu mais de um ponto, para os 3,3 por cento.

Ainda de acordo com o mesmo barómetro, o PSD conquista mais votos entre as eleitoras, os mais jovens e os mais idosos da classe média e alta da Grande Lisboa, Litoral e Interior Norte, enquanto o PS é o preferido no Grande Porto e Sul, junto das classes mais baixas e junta da faixa etária dos 35 aos 55 anos. Isto numa altura em que a sondagem indica que as mulheres são o eleitorado mais indeciso para o dia 7 de Junho e que os homens são os que mais vão votar em branco.

O barómetro realizado pela Marktest para a TSF e “Diário Económico” realizou-se entre 27 e 30 Maio. Este estudo teve como universo a população de Portugal Continental com mais de 18 anos e que habita em residências com telefone fixo. A amostra é de 807 inquiridos, sendo a maior parte mulheres. Foram feitas 160 entrevistas na Grande Lisboa, 91 no Grande Porto, 131 no Litoral Centro, 156 no Litoral Norte, 179 no Interior Norte e 90 no Sul. O intervalo de confiança desta sondagem é de 95 por cento e a margem de erro de 3,46 por cento.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vitor Alves Mandatário Jovem de José Manuel Fernandes



O candidato a Euro deputado, reúne assim os mandatários concelhios da sua campanha de forma a debaterem um conjunto de necessidades e problemas que afectam diariamente as diversas cidades do Minho.


Vitor Alves, foi o escolhido por José Manuel Fernandes para Fafe, tendo em consideração se tratar de um jovem quadro do Partido, enquadrando-se com o perfil de mandatários definido pelo candidato.

Vitor Alves Actualmente exerce funções de Tesoureiro na Comissão Politica do PSD de Fafe, cargo que ocupa desde Janeiro de 2008. Sendo também o candidato do PSD à Junta de freguesia de Serafão.

Governantes sem noção de questões educativas


A ministra, os secretários de Estado da Educação e o primeiro-ministro são governantes sem “noção nenhuma” das questões educativas. A constatação foi vincada pelo cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, num encontro com cerca de 300 professores. Com José Manuel Fernandes como anfitrião, o evento ficou marcado pela grande adesão de docentes e diversos agentes educativos das mais diferentes sensibilidades políticas.
Paulo Rangel foi particularmente cáustico com o actual Governo. “Vi logo que havia ali um erro crasso nesta ministra, que é uma pessoa que não tem noção nenhuma do assunto com que estava a lidar. Nem ela, nem os secretários de Estado e muito menos o primeiro-ministro, porque ele também fala com um desconhecimento de causa que é assustador para um primeiro-ministro”, declarou.
O cabeça-de-lista social-democrata assumiu-se a favor de um sistema misto na educação mas considera que no curto prazo não há condições para o aplicar.
Para Paulo Rangel, “o PSD é, em tese, defensor de uma total igualdade entre o ensino privado e o ensino público” mas uma proposta política não pode ter em conta “apenas os princípios”.
“Temos de ser realistas. Atendendo à situação do país, nós entendemos que, neste momento, não pode haver uma paridade de condições. A prioridade tem de ser a escola pública. O ideal seria que cada pessoa escolhesse a escola para onde ia, até a própria escola pública, poder escolher esta e não aquela. Mas provavelmente nós temos de lidar com os meios que temos e com a realidade que temos”, disse.
Em seu entender, “não vale a pena estar a dizer que adoraria que houvesse um cheque ensino e que cada família escolhesse a sua escola livremente, quando se sabe que não há condições efectivas para o fazer no curto prazo e, portanto, que isso é, no fundo, uma quimera”.
No entanto, frisou que “não é verdade nenhuma” que o PSD seja “contra a escola pública” ou que queira “privatizar tudo. Isso não é verdade nenhuma, não queremos privatizar nada, nem a saúde. O que nós não somos é contra a iniciativa privada”.

Dia 7 de Junho não deixes que decidam por ti VOTA


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Exerce o teu direito, VOTA!

Dia 7 de Junho, não faltes. Exerce o teu direito!

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Paulo Rangel no Porto, após reunião com o Padre Lino Maia, Presidente da CNIS, Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade

Enchente em Barcelos para Festa Laranja


Uma mobilização em massa juntou em Barcelos 3500 social-democratas, que lotaram o Pavilhão Municipal, num comício emotivo e aceso, onde a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite viu um “claro sinal de esperança da vitória do partido nas Eleições Europeias de 7 de Junho” e que o cabeça-de-lista, Paulo Rangel traduziu como uma “vontade efectiva de mudança”. Os discursos, incisivos, quiseram marcar a diferença em relação aos “ataques fúteis” que têm vindo da lista dos socialistas, mas não deixaram de elencar certas atitudes “intoleráveis” por parte do Primeiro-Ministro, enquanto governante e Secretário- Geral do PS.
Depois de uma arruada de sucesso além do expectável em Braga, onde o candidato pelo Minho, José Manuel Fernandes, acompanhado por uma extensa comitiva nacional e local de jovens da JSD e elementos das secções políticas foi o anfitrião de Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel, a festa laranja em Barcelos acabaria por começar um pouco além do previsto, num atraso que, ainda assim, não beliscou a mobilização para o local, mesmo com algumas dificuldades de acesso à cidade barcelense.
Particularmente emotivo foi o discurso do candidato do Minho, José Manuel Fernandes que dedicou uma mensagem especial aos vilaverdenses, presentes em massa, antes de intervir sobre temas que lhe são caros e com os quais os minhotos se identificam, desde a importância do desenvolvimento rural, à união, artesanato, gastronomia, que corporizam a vontade deste social- democrata de ser uma mais- valia efectiva na resolução de algumas fragilidades da região e do aproveitamento das suas potencialidades, com a ajuda dos apoios comunitários.
Vincando o orgulho de fazer parte da lista liderada por Paulo Rangel, que considera “uma figura de grande inteligência, ética e carisma”, o candidato repudiou a forma de fazer política dos socialistas, que considera “incendiária, provocadora e pouco proveitosa”, numa altura em que “o País tanto precisa de ideias”. “Este Governo precisa de um cartão vermelho e estas eleições são a oportunidade para o mostrar”, disse, passando a palavra ao cabeça-de-lista, que acusou as “futilidades e fait divers” com que o PS tem caracterizado a sua mensagem política, “desprezando a crise”.
“Nós aqui não precisamos de jogos de espelhos para fazer parecer superior o número de pessoas neste comício”, ironizou, centrando depois os seus reparos ao aumento da Taxa Social Única, na ordem dos 2, 8 %, que penalizará as instituições de solidariedade numa fase em que a pobreza se acentua. “O Banco Alimentar aumentou a sua actividade em 127%”, referiu, a título de exemplo.
A líder do PSD insistiu na qualidade da lista do partido, do qual se orgulha e não deixou de criticar o facto de o Primeiro- Ministro ter deixado o seu gabinete para “tomar conta dos seus candidatos”. “Não sendo ele um candidato, teve de deixar de resolver os assuntos do País e ir tomar conta dos seus candidatos que dizem uma coisa e depois dizem outra contrária e tomam posições que ele dificilmente pode assumir publicamente”. “Alguns dizem que não tem vergonha da sua lista, eu orgulho-me da nossa. Os nossos candidatos não insultam ninguém”, reiterou.
Enquanto Sócrates tenta manter a aparência de coesão, vai tomando medidas “intoleráveis”, como aquela que Ferreira Leite considera um ataque à vida privada dos cidadãos, com a aprovação dos dísticos de identificação para “todos os veículos com rodas”, que permitirá saber “onde vai e de onde vem cada um dos portugueses”. “Os Países da Europa reprovaram esta medida, aqui aprovaram-na. Espero que os portugueses não deixem de se fazer ouvir sobre isto”, apelou. A presidente do partido questionou-se ainda sobre os efeitos práticos dos milhões de euros de fundos, cujos efeitos práticos não se vêem no País. “Onde estão, serviram para quê e apoiaram quem?”, inquiriu.