domingo, 6 de março de 2011

Geração 500 Euros - Para o Governo do Partido Socialista a geração Deolinda vale pouco mais do que 500!


O Governo Socialista pretende resolver o problema dos quase 300 mil jovens sem emprego com uma Portaria milagrosa que regula os estágios profissionais. Recordamos que hoje 46 % dos jovens entre os 15 e os 34 anos estão no desemprego.

Com este diploma, o Governo considera que um jovem, depois de anos a investir na sua formação, mesmo tendo o grau de Doutorado, tem ?um valor de trabalho? e um capital de conhecimento que ronda os 500 euros!

A ?Geração Deolinda? viu o rendimento líquido do seu trabalho ser reduzido em mais de ?250, tendo o valor de apoio atribuído ao estagiário, a partir do grau de licenciado, diminuído de 2 Indexantes de Apoios Sociais (IAS), para 1,65 IAS. A este valor acrescem ainda os descontos de IRS e 11% para a Segurança Social que, sob o argumento da protecção social, mais não fazem do que diminuir o rendimento disponível do Jovem.

Desta forma, o Governo utiliza o conceito de ?estágio? de acordo com os fins mediáticos pretendidos. Quando o objectivo é camuflar a taxa real de desemprego, o estágio obriga a contribuições fiscais e sociais, na mesma medida de um trabalhador normal. Na realidade e para todos os efeitos, o estágio é considerado uma experiência de formação em ambiente laboral e, como tal, é mal remunerada.

O Governo diminuiu ainda o tempo máximo da duração destes estágios, passando de 12 para 9 meses.

Depois dos 150.000 empregos prometidos em 2005, dos 40.000 estágios profissionais em 2009 e dos 5.000 estágios do PEPAC em 2010, são legítimas as nossas dúvidas quanto à credibilidade dos 50.000 estágios profissionais agora anunciados, sendo certo que todas estas medidas falharam.

Face a isto, questionamos:
Porque têm os jovens de suportar, no presente e no futuro, as pesadas facturas dos investimentos públicos faraónicos?

Porque não reconhece este Governo o mérito da limitação dos valores de reforma, recentemente realizada no Luxemburgo ou na Suíça?

Quando vai o Governo definir ?as medidas de apoio à contratação de jovens? (medida 32) da Iniciativa Competitividade e Emprego, anunciada em Dezembro e da qual, até hoje, não se conhece qualquer intenção?

Porque é que o Governo não apresenta uma única medida para a contratação efectiva de jovens pelas empresas?

No regime que vigorou em 2010, a isenção de descontos para a Segurança Social era total durante três anos e aplicava-se também a desempregados há mais de seis meses. No futuro, as empresas só ficam totalmente isentas do desconto para a SS no primeiro ano da contratação. No segundo e terceiro anos, descontam 25% e 50%, respectivamente.

Para o Presidente da JSD, Duarte Marques ?é necessário repensar todo um País, toda uma lógica de desenvolvimento social e económico! Os jovens estão fartos de soluções velhas, tomadas por líderes, sociais, empresariais e políticos, antigos, para combater problemas novos, de uma nova geração! Estamos dispostos a fazer sacrifícios pelo país, mas a solidariedade inter-geracional que defendemos não pode ser apenas dos mais novos para com os mais velhos. Os jovens rejeitam medidas e conselhos paternalistas. Nós temos que ter uma palavra a dizer, num País que teremos de suportar no futuro! Nós temos que aprovar medidas inovadoras?.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A pior precariedade é não ter emprego!


O desemprego atingiu um novo valor histórico em Portugal alcançando 619,4 mil pessoas, sendo 287 mil, (cerca de 46%) entre os 15 e os 34 anos!

Confrontado com este número verdadeiramente dramático, o Governo recusa a mostrar-se sensível para este flagelo que prejudica gravemente milhares de famílias e pessoas deixando-as sem esperança e sem saída para a situação em que se encontram.

De acordo com o INE, o desemprego passou dos 10,6%, entre Abril e Maio deste ano, para um valor que chega aos 10,9.

Se esta realidade já se mostra dramática para um grande número da população, verifica-se que o período entre Julho e Setembro deste ano foi ainda o pior para os jovens no mercado do trabalho desde que José Sócrates chegou a primeiro-ministro.

Do segundo para o terceiro trimestre de 2010, a população desempregada entre os 15 e os 24 anos passou de 20,3% para 23,4%, o maior aumento trimestral registado desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2005. Passando de percentagens para valores absolutos, há hoje 99 mil jovens sem emprego em Portugal, mais 12,2 mil do que os registados entre Abril e Maio deste ano.

Quer isto dizer, que só no último trimestre, mais de 12 mil jovens perderam o seu emprego.

Das medidas anunciadas pelo Governo, de entre as quais destacamos os 50 mil empregos para os jovens, que integravam as 50 medidas para estimular a Economia anunciadas em Dezembro passado, ou os Estágios, dos quais ainda nem sequer estão abertas as candidaturas, mas onde já se sabe que o rendimento previsto a atribuir a estes jovens passa de 2 vezes o IAS – Indexante de apoios sociais - para 1,65 este valor, ao qual acresce os descontos devidos para a Segurança Social, o Governo continua a iludir os Jovens portugueses, enquanto perpetua as suas expectativas e perpetua a situação de falta de apoio e acesso ao mercado de trabalho, que estes não só desejam como tem o direito querer.

Para a JSD, a falta de um trabalho estável, com um rendimento de acordo com a função a desempenhar e conhecimentos adquiridos, devem ser princípios afirmados e defendidos, de forma a que os jovens possam construir um projecto de vida que procure a felicidade, sendo estes valores intemporais e que devem ser constantemente afirmados.

Contudo, em tempo de crise, a pior precariedade é não ter trabalho!

Por isso, à imagem da actuação de José Sócrates, no lugar de fazer anúncios e declarações irresponsáveis, que mais não fazem do que trazer a ilusão, e em consequência a desilusão, a milhares de jovens portugueses, reconhece-se a necessidade de, excepcionalmente, procurar encontrar respostas que fomentem a entrada de jovens no mercado de trabalho, procurando harmonizar a procura com a oferta de emprego existente em tempos de crise.

Também o Deputado do PSD, Pedro Rodrigues, realizou hoje uma intervenção em plenário na Assembleia da República neste sentido, onde referiu: “A pior precariedade é não ter emprego, a pior precariedade é o drama, o desespero de milhares que jovens que diariamente têm de sair do Portugal para encontrarem soluções laborais porque o Governo retiraram esperanças e alternativas aos jovens portugueses”. “A pior precariedade são os milhares de jovens que estão a trabalhar com falsos recibos verdes, estimulados pelas políticas do Governo. Pior precariedade são os milhares de jovens que não podem sair de casa dos seus pais, não podem constituir família e não podem desenvolver os seus projectos de vida porque não têm emprego e não há solução laboral”.

O PSD apresenta-se assim como o único partido que, consciente da realidade presente no nosso País, fruto do exercício Governativo do Partido Socialista, procura encontrar soluções, que ainda que transitórias, possam ser geradoras de emprego, e minimizar a agonia latente na vida de milhares de jovens desempregados e sem um emprego.

Também Duarte Marques, Presidente da JSD: “Sabemos hoje que milhares de jovens vem as suas vidas adiadas, muitos deles há quase uma década, sem perspectivas de futuro, e sem soluções que possam minimizar o flagelo do desemprego em Portugal. Temos por isso que agir, e agir é criar emprego! Porque a pior precariedade é a falta de emprego, o PSD apresentou uma proposta legislativa, que embora tenha um prazo, cria maior confiança aos empregadores e permite assim que as empresas contratem mais jovens, e percebam a mais valia que esta força de trabalho pode conduzir à produção de riqueza e a produtividade tanto para as empresas, como para o País. Trata-se, no fundo, de criar um clima de harmonia e confiança nas empresas, que estimule a contratação, mesmo em tempos de crise.”

Conheça aqui a intervenção de Pedro Rodrigues no Parlamento.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

JSD lança site para receber denúncias de estudantes que abandonam o Ensino Superior por razões económicas


Durante o presente ano lectivo, milhares de estudantes carenciados deixaram já de estudar, e muitos outros estão em risco de abandonar o sistema de ensino superior.

Trata-se de estudantes carenciados a quem as oportunidades são negadas, não pela falta de mérito, mas apenas pela falta de meios financeiros para prosseguir os seus estudos.
O Estado, através dos Serviços de Acção Social, tem a obrigação de apoiar estes estudantes para que “nenhum estudante abandone os seus estudos por razões económicas”. Contudo, o CAOS está instalado na atribuição de bolsas de acção social a estudantes carenciados e o drama de muitos destes jovens não se pode mais esconder.
A situação que a JSD previu, e atempadamente alertou, constata-se hoje!
São milhares os Estudantes que ainda não receberam as suas bolsas. Os poucos a quem foi já comunicado o resultado da candidatura, viram as suas bolsas drasticamente reduzidas ou, em muitos casos, negado o acesso a este apoio.
A JSD e os Deputados PSD da Comissão de Educação da AR dirigiram um conjunto de questões ao Governo, evitando que este passe incólume na situação e esclarecendo o CAOS que se instalou na atribuição de Bolsas a Estudantes carenciados, tendo já reunido com as principais Associações Académicas e de Estudantes do Ensino Superior.
Contudo, o Governo continuar a faltar à verdade, afirmando que não há estudantes a abandonar os estudos por razões económicas. Ainda esta manhã, em audiência na Assembleia da República, o Ministro Mariano Gago voltou a afirmar que o novo regime de bolsas é muito eficaz e que nenhum estudante abandonará o ensino.
Para provar a falta de verdade na forma como são anunciados estes apoios por parte do Primeiro Ministro e do Ministro Mariano Gago, a JSD vai lançar uma plataforma digital denominada:
www.fiqueisembolsa.com
Pretendemos assim que, anónima ou públicamente, os estudantes que deixaram de estudar por razões económicas possam prestar o seu depoimento, desmontando as mentiras do Governo nesta matéria. A JSD e os Deputados da JSD não se resignam e não se conformam com a injustiça de tais medidas!
A JSD pretende ainda propor aos Deputados Jovens do PSD a apresentação de um Projecto de Resolução, que procurará diminuir os efeitos verdadeiramente prejudiciais da acção do Governo, que tem atirado para fora do sistema de ensino milhares de estudantes.
Para Duarte Marques, Presidente da JSD, “a Acção Social Escolar é uma ferramenta fundamental de apoio aos estudantes do Ensino Superior, que tem vindo a ser destruída por um Governo que se diz socialista. Não são apenas os 16 milhões de Euros para Acção Social Escolar que no ano passado o Primeiro-ministro anunciou em Sessão plenária da Assembleia da Republica e que nunca foram entregues aos Serviços de Acção Social; é também o facto de este Governo ser o carrasco do futuro de milhares de jovens e de estudantes, com a publicação de um decreto-lei, o 70/2010, e de novos regulamentos de bolsas que atiraram os estudantes para fora do sistema de ensino; mas só os mais carenciados!”
“O Governo quer doutores, mas só doutores com dinheiro!” afirma o líder da JSD.


http://www.fiqueisembolsa.com/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PSD quer facilitar contratação a termo de jovens e desempregados

Os sociais-democratas apresentam, esta manhã, um conjunto de medidas excepcionais para permitir o regresso ao mercado de trabalho de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados.

Segundo o projecto, podem ser celebrados contratos a termo certo, por um prazo mínimo de três meses e renováveis até três anos, com pessoas à procura do primeiro emprego ou desempregados inscritos meses nos centros de emprego há mais de seis meses.

Estas medidas excepcionais que o PSD pretende aplicar vigorariam até 30 de Junho de 2014.

Entre as alterações está a manutenção do direito ao subsídio de desemprego quando o desempregado integra este regime excepcional, sendo este apenas suspenso durante o período em que vigore o contrato a termo. Por outro lado, o trabalhador tem direito à manutenção de até 30% do subsídio de desemprego no caso da remuneração ser inferior ao apoio que recebia do Estado antes de estar empregado.

Para as empresas que aderirem a este regime haverá uma redução das contribuições para a Segurança Social em 50% sempre que o ordenado que vierem a pagar ao desempregado for superior, em pelo menos 10%, ao subsídio que o Estado actualmente lhe paga.

Em conferência de imprensa, no Parlamento, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo rejeitou que a Segurança Social saia a perder com estes incentivos às empresas: "A solução que nós estamos aqui a propor representa para a Segurança Social muito menos custos do que suportar um exército de 600 mil desempregados como temos hoje".

O PSD apontou que com a contratação de desempregados o Estado poupa em subsídios de desemprego e ganha contribuintes.

JSD denuncia medidas discriminatórias do Governo Socialista contra a Liberdade de Ensino


A Juventude Social Democrata denúncia as medidas discriminatórias do Ministério da Educação e exige a publicação de um estudo sobre a rede de escolas com contrato de associação pois ainda ontem, a Ministra da Educação, antecipou que "Não podemos continuar a financiar lucros e privilégios, como cavalos, campos de golfe ou piscinas nessas escolas.”

A JSD acusa a Ministra Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, conhecida como ficcionista Isabel Alçada de viver ainda num tempo de ficção, que pelo seu passado todos compreenderão. Depois de visitar escolas por todo os país os únicos buracos que a JSD encontrou foram os “BURACOS NA EDUCAÇÃO, no ORÇAMENTO e na SAÚDE” não tendo encontrado nenhum campo de golf.

Ler a posição da JSD: http://www.jsd.pt/documentos/1276105687964458393.pdf

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Obrigado Fafe: Cavaco silva vence em todas as freguesias do Concelho


Afinal o eleitorado de Fafe não é de esquerda. Apoia em cada momento, quem entende que deve apoiar. Parabéns fafenses. Ganhamos em todas as freguesias do concelho. Sopram os ventos de mudança! Preciso é que o povo acredite e aposte na mudança!


Resultados Presidenciais Fafe



Cavaco Silva

54,29%
12.408 votos

Manuel Alegre

25,65%
5.862 votos

Fernando Nobre

10,5%
2.401 votos

Francisco Lopes

4,53%
1.036 votos
José Coelho


3,98%
909 votos

Defensor Moura

1,05%
241 votos

EM BRANCO

3,93%
946 votos
NULOS

1,07%
257 votos

votantes: 24.060
Inscritos: 50.721

domingo, 2 de janeiro de 2011

sábado, 14 de agosto de 2010

JSD simula a atribuição do Passaporte Para o Desemprego da República Socialista


A JSD promoveu esta quinta-feira uma acção de distribuição simbólica de «passaportes para o desemprego», em Lisboa, junto ao ministério do Trabalho, para assinalar o Dia Internacional da Juventude, que hoje se comemora.

O presidente da Juventude Social Democrata (JSD), Pedro Rodrigues, considerou hoje que o desemprego entre os jovens é uma realidade «verdadeiramente catastrófica», acusando o Governo socialista de «indiferença absoluta» perante este problema.

Na iniciativa, jovens apoiantes da JSD simularam conversas entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e jovens licenciados à procura de emprego, a quem o «chefe de Governo» recomendava que integrassem os estágios profissionais ou que fossem trabalhar para «caixas de supermercado ou para call centers».

O «primeiro-ministro» entregava aos jovens réplicas de passaportes, que indicavam como destino «o desemprego», pertencendo a pessoas «entre os 19 e os 35 anos», com morada «incerta, com possibilidade de ir morar para outro país».

No passaporte, com vários carimbos com os símbolos do PS (a rosa, o punho fechado ou a cara do primeiro ministro), a JSD afirma que o desemprego entre os jovens é de 22,2 por cento, citando dados do Eurostat, denunciando as várias politicas catastróficas do Governo Socialista que em muito prejudicam os jovens em Portugal.

Para a JSD, a taxa de desemprego é «verdadeiramente catastrófica» e «afecta toda a sociedade», mas que «tem merecido indiferença absoluta da parte do Governo e do engenheiro Sócrates».

sábado, 24 de julho de 2010

Novo site PSD Fafe


O PSD Fafe, apresenta hoje o seu novo site num arraial que está agendado para as 17:30 horas no Jardim do Calvário, não vai faltar a animação com música popular, churrasco e fogo de artifício.

Visita o novo site em www.psdfafe.com

domingo, 18 de julho de 2010

sábado, 19 de junho de 2010

Pedro Rodrigues acusa Secretário de Estado da Juventude de abandonar os Jovens


O Governo do Partido Socialista optou pelos estágios profissionais como solução de combate ao desemprego jovem. Neste sentido, lançou o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC), que na sua primeira edição oferecia 5000 estágios.


Acontece que, segundo tem sido tornado público, o Governo prorrogou o período de candidatura, e ainda assim apenas conseguiu colocar 2981 licenciados. Ou seja, quase metade das vagas do PEPAC ficou por preencher.

Pedro Rodrigues, em reunião ontem à tarde do Conselho Consultivo da Juventude interpelou o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, dizendo:

”O combate ao desemprego jovem não deve ser feito através de estágios, que são aliás, uma política de formação e aproximação à vida profissional e não uma política de emprego.

A solução para o desemprego jovem está na criação de mais emprego, não na frequência de estágios.

1. A JSD quer saber qual a justificação do Governo para o falhanço deste Programa de Estágios na Administração Central?

2. Face ao crescimento da taxa de desemprego jovem, e não tendo sido preenchidas as vagas do PEPAC, haverá um desajustamento da oferta de estágios do PEPAC em relação à procura e necessidades de emprego dos jovens portugueses?

É de facto lamentável que nem a única medida que o Governo propôs no combate ao desemprego Jovem tenha conseguido vingar!”


JSD critica ainda a incompetência do IPJ

È competência do Estado apoiar e incentivar o associativismo jovem, na sua dimensão Estudantil e Juvenil, reconhecendo e valorizando a participação dos jovens em movimentos de juventude, e a sua importância para a promoção de actividades e políticas, em especial, a estes direccionadas, sendo competência do IPJ apoiar estes movimentos de juventude.


Contudo, este instituto não tem sido diligente, competente ou sequer eficaz na sua missão de apoiar o movimento associativo.


Prova disso tem sido o sucessivo desrespeito pela Lei de Associativismo Jovem aprovada há já 5 anos, em que o IPJ e o Governo, não revelam sequer a mais pequena mostra de vontade e esforço de alteração da lamentável conduta que o Instituto Português de Juventude tem vindo a adoptar: incumprimento de prazos no que à transferência de verbas a que as associações tem legalmente direito diz respeito.


Sobre esta matéria, o Presidente da JSD, Pedro Rodrigues, na mesma reunião do Conselho Consultivo de Juventude, referiu:


“O governo considera o apoio aos Jovens e às organizações de juventude uma tarefa menor e que não importa que seja relevada para segundo plano. Exemplo disso, é a conduta do IPJ, que ao passo que exige às Associações uma postura responsável, cumpridora e diligente nos seus processos de candidatura a apoios públicos, não adopta para si mesmo uma postura coerente, de responsabilidade e competência, na forma como se relaciona com as Associações.”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Passos Coelho participa em sessão da Formação Sub 18 com a JSD numa escola secundária


A Juventude Social Democrata realizou hoje, dia 8 de Junho, primeira sessão pública do "Workshop sobre política - Formação Sub 18", que contou com a presença do Presidente do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho e que teve lugar na Escola Secundária Ibn Mucana, em Alcabideche, Cascais, no período da manhã
O workshop foi feito pelo Vice-Presidente da JSD e responsável pelo projecto Formação Sub18, Duarte Marques e pelo Secretário-Geral António Leitão Amaro, que apresentaram as duas situações reais com as quais os alunos foram viam confrontados.
Depois de 40 minutos de grande debate e envolvimento por parte dos alunos, coube ao Dr. Pedro Passos Coelho fazer a intervenção final onde deixou uma forte mensagem de incentivo à participação dos mais jovens na sociedade que os rodeia, quer através dos partidos políticos, quer das associações e ONG´s existentes. Passos Coelho lembrou que “quando todos participam na discussão, as sociedades tomam decisões melhores”, salientando a “importância da participação” e da “discussão da população”.
O que é a Formação SUB 18?
A Formação Sub 18 é um workshop sobre política que pretende levar a todas as escolas secundárias do país e que é dirigido em especial à comunidade Sub 18. O objectivo deste é explicar aos mais jovens "O que é a política" e "Para que serve a política!".
Excertos da intervenção do Dr. Pedro Passos Coelho:
O Presidente do PSD, na sua intervenção no final da apresentação da formação sub-18 da JSD declarou:
O exercício demonstrou que “quando todos participam na discussão, as sociedades tomam decisões melhores”, salientando a “importância da participação” e da “discussão da população”.
O presidente do PSD alertou para que “quando a maior parte da população se coloca de fora aceita que todos os outros decidam por eles”; acrescentando que “por mais iluminados que alguns [decisores] sejam, nunca há uma só uma decisão que se possa tomar, uma decisão absoluta, que se impõe e que não tem discussão”.
Numa clara mensagem de incentivo à participação dos jovens na política Pedro Passos Coelho insistiu:
“Quanto menos gente participar na discussão, menos representativa é a decisão que se toma”
Para que o processo de decisão seja consciente e informado, revela-se fundamental que os decisores políticos se mostrem disponíveis para prestar os esclarecimentos devidos aos eleitores, sendo que também aqui, Pedro Passos Coelho referiu:
“Exijam que vos expliquem tudo o que querem saber. Mas que expliquem mesmo, se eles não tiverem a humildade para vos explicar o que quer que seja não devem merecer a vossa confiança.”
“Os decisores tendem a defender-se das suas decisões. Dizem que são muito complexas e difíceis de explicar. Vale aquela ideia do 'confiem em mim' (…) Quando não nos explicam bem as decisões que estão a tomar, em regra estão a colocar-nos uma barreira à participação”, disse.

Pedro Passos Coelho afirmou ainda que “quando algum político não está disponível para explicar 'tim-tim por tim-tim' as decisões mais difíceis, desconfiem que ele pode estar bem-intencionado, mas pode decidir mal”.
Numa mensagem final, Pedro Passos Coelho não esqueceu a necessidade dos decisores políticos actuarem com uma consciente “Ética Geracional”, uma vez muitas das decisões tomadas nos dias de hoje, terem consequências futuras que se podem revelar severas e difíceis, responsabilizando futuras gerações por opções tomadas pelas gerações actuais.
Referiu ainda que nos dias de hoje, as decisões tomadas em determinado lugar, têm consequências, muito para além do local onde se inserem, dando o exemplo de “um banco que faliu nos Estados Unidos e o mundo todo entrou em depressão”.
Numa primeira situação os alunos eram membros de uma Associação de Estudantes e tinham de decidir onde aplicar um subsídio – se numa requalificação do sistema informático ou numa festa,
Numa segunda situação, são confrontados com a necessidade de eleger um autarca entre duas candidaturas possíveis, uma defensora de uma solução da construção de um Aeroporto em Cascais, e outra contra essa mesma solução.
A JSD defende que participar no processo político é um exercício de cidadania. Defendemos que não participar é deixar os outros decidirem por nós.

www.jsd.pt

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Deputados da JSD fazem pergunta ao Governo sobre o fracasso do Programa de Estágios na Função Pública


O Governo do Partido Socialista optou pelos estágios profissionais como única solução de combate ao desemprego jovem. Entre outros, lançou o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC), que na sua primeira edição oferecia 5000 estágios.

Porém, o Governo teve que prorrogar o período de candidatura pelo facto de haver até agora apenas 2981 licenciados seleccionados ao abrigo deste programa. Ou seja, quase metade das vagas do PEPAC ficou por preencher.

Ou seja, apesar dos dados revelados ontem, dia 1 de Junho, pelo EUROSTAT, a taxa de desemprego jovem – entre os jovens com menos de 25 anos – ser superior à registada no ano passado, não há um preenchimento da oferta de estágios.

Na pergunta feita pelos deputados da JSD pode ler-se:

“O combate ao desemprego jovem não deve ser feito através de estágios, que são aliás, uma política de formação e aproximação à vida profissional e não uma política de emprego.

A solução para o desemprego jovem está na criação de mais emprego, não na frequência de estágios.

Infelizmente o Governo não só não conseguiu criar e implementar qualquer medida de *efectiva *promoção e* *criação de emprego para os jovens, como nem sequer consegue fazer funcionar a medida dos estágios profissionais.

Ou seja, nem sequer a única medida que propuseram conseguiram implementar!

Por isso, os Deputados abaixo-assinados pretendem saber:

i. Qual a justificação do Governo para aquele falhanço deste Programa de Estágios na Administração Central?

ii. Face ao crescimento da taxa de desemprego jovem, e não tendo sido preenchidas as vagas do PEPAC, haverá um desajustamento da oferta de estágios do PEPAC em relação à procura e necessidades de emprego dos jovens portugueses?

iii. A falta de preenchimento de vagas dever-se-á ao tipo de critérios vigentes de admissibilidade ou
selecção de candidatos ou à forma como os mesmos foram apreciados, que voluntária ou negligentemente conduzem à exclusão de tantos jovens que se encontram no desemprego?

iv. Por fim, atendendo à necessidade de prorrogação dos prazos do concurso, ao escasso resultado
deste programa de estágios, e tendo desta forma fracassado a única solução apresentada pelo Governo no combate ao desemprego jovem, como pretende agora o Governo criar efectivamente oportunidades de emprego para os jovens portugueses?”

www.jsd.pt

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eleição para a Mesa da Assembleia Distrital da JSD: Jorge Adélio Costa é candidato único


Descentralizar e Mobilizar são apostas de Jorge Adélio Costa



Tem lugar na próxima sexta-feira, dia 4 de Junho, a eleição para a Mesa da Assembleia Distrital da Juventude Social Democrata de Braga.

O jovem gestor de empresas Jorge Adélio Costa lidera a lista única concorrente a este acto eleitoral, que terá lugar a partir das 21h30, em plenário distrital de delegados agendado para Barcelos.



Ex-secretário-geral da JSD e Militante de Fafe, Jorge Adélio Costa ocupa actualmente a função de tesoureiro na Comissão Política Distrital do PSD de Braga, liderada por Paulo Cunha.

Na liderança da Mesa da Assembleia Distrital da JSD, Jorge Adélio Costa propõe-se a avançar com a realização de conselhos distritais temáticos. “Trata-se de um modelo de debate que pretende provocar a intervenção cívica e política dos militantes e não só, na análise, discussão e apresentação de propostas nas diferentes áreas e temáticas que afectam o nosso dia-a-dia, o bem-estar da população e o desenvolvimento da nossa Região e do País”, explica Jorge Adélio Costa.



O candidato à presidência da Assembleia Distrital da JSD está ainda determinado em concretizar uma política de descentralização dos Conselhos Distritais, que passarão a realizar-se nos diferentes concelhos. Jorge Adélio Costa avança mesmo que o primeiro Conselho Distrital que pretende agendar irá ter lugar em Celorico de Basto.



“Não basta falar em regionalização ou descentralização, nem apregoar a importância de políticas de proximidade, se não formos os primeiros a levar isso mesmo à prática. Se formos centralistas nas nossas regiões, perdemos naturalmente a legitimidade de reivindicar maior descentralização e maior adequabilidade das políticas governativas à realidade e à necessidade de cada região”, sustenta Jorge Adélio Costa.



Na Mesa da Assembleia Distrital da JSD de Braga, Jorge Adélio Costa terá como vice-presidentes José Miguel Almeida, de Guimarães, e Marco Escadas, de Vila Verde.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Autarca acusada de comprar dois empregos com alcatrão

Presidente da Junta de Antime terá pedido trabalho numa bomba para afilhado e ex-aluno
Ontem
CARLOS RUI ABREU


Em troca de dois empregos, a presidente da Junta de Antime, em Fafe, ter-se-á comprometido a arranjar o caminho de acesso a uma estação de serviço na A7. Autarca reconhece os pedidos, mas nega que tenha sido em troca de obras, até porque a Junta não tem dinheiro.

O JN teve acesso a um e-mail onde um responsável da empresa concessionária da área de serviço da A7, em Fafe, comunicava à Junta de Freguesia de Antime que já tinha feito "a parte que lhe competia" e que cabia à Autarquia cumprir o acordado. Segundo fonte da empresa, essa "parte" consistia em satisfazer o pedido de emprego feito por Isaura Nogueira, enquanto a autarca se comprometia a dotar o caminho de acesso à área de serviço de condições de circulação (alcartroamento).

Dos três pedidos de emprego feitos pela autarca, a empresa só acedeu a dois e, confirmou a mesma fonte, trabalham naquele local um sobrinho/afilhado da autarca e ainda um ex-aluno.

Isaura Nogueira confirma, ao JN, que fez os pedidos, mas nega que um dos funcionários tenha sido seu aluno. "Pedi como normalmente se pede nestes casos. É normal pedirmos. Contactei a empresa para perguntar se empregam pessoas da zona e que gostaria que me arranjassem dois ou três empregos", explicou. Contudo, a autarca de Antime negou que o contacto tenha sido feito no sentido de oferecer qualquer contrapartida. "Nunca prometi obras por causa dos empregos", diz.

A concessionária da área de serviço está descontente com o acesso que considerou "mau para os funcionários", já que é uma estrada "em terra e cheia de buracos" e que levou "fornecedores a reclamarem e a não querer entregar mercadorias".

Isaura Nogueira lembrou que a Junta de Antime se comprometeu a "dar um arranjo no caminho" e teve um funcionário da Autarquia a limpar as bermas e a tapar alguns buracos. "Apenas disse que ia colaborar com o que pudéssemos, porque não temos dinheiro para fazer a obra completa", argumentou a autarca.

Além de Antime, a área de serviço ocupa também terrenos de Armil. A fonte da empresa contactada pelo JN afirmou que essa Junta estaria na disposição de arranjar um acesso por outro lado, mas teria de empregar alguém de Armil. Na resposta, o autarca local, José Sampaio, nega veementemente esse contacto. "Nunca fiz essa exigência porque nunca falei com ninguém. Nem sei quem gere aquele espaço", frisou. No entanto, José Sampaio mostra-se disponível para "negociar" uma solução útil para a freguesia. "Não vou é investir para outras freguesias. Quem assumiu e colheu os frutos agora que se resolva", concluiu.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Fafe&Option=Interior&content_id=1577666