domingo, 6 de março de 2011

Geração 500 Euros - Para o Governo do Partido Socialista a geração Deolinda vale pouco mais do que 500!


O Governo Socialista pretende resolver o problema dos quase 300 mil jovens sem emprego com uma Portaria milagrosa que regula os estágios profissionais. Recordamos que hoje 46 % dos jovens entre os 15 e os 34 anos estão no desemprego.

Com este diploma, o Governo considera que um jovem, depois de anos a investir na sua formação, mesmo tendo o grau de Doutorado, tem ?um valor de trabalho? e um capital de conhecimento que ronda os 500 euros!

A ?Geração Deolinda? viu o rendimento líquido do seu trabalho ser reduzido em mais de ?250, tendo o valor de apoio atribuído ao estagiário, a partir do grau de licenciado, diminuído de 2 Indexantes de Apoios Sociais (IAS), para 1,65 IAS. A este valor acrescem ainda os descontos de IRS e 11% para a Segurança Social que, sob o argumento da protecção social, mais não fazem do que diminuir o rendimento disponível do Jovem.

Desta forma, o Governo utiliza o conceito de ?estágio? de acordo com os fins mediáticos pretendidos. Quando o objectivo é camuflar a taxa real de desemprego, o estágio obriga a contribuições fiscais e sociais, na mesma medida de um trabalhador normal. Na realidade e para todos os efeitos, o estágio é considerado uma experiência de formação em ambiente laboral e, como tal, é mal remunerada.

O Governo diminuiu ainda o tempo máximo da duração destes estágios, passando de 12 para 9 meses.

Depois dos 150.000 empregos prometidos em 2005, dos 40.000 estágios profissionais em 2009 e dos 5.000 estágios do PEPAC em 2010, são legítimas as nossas dúvidas quanto à credibilidade dos 50.000 estágios profissionais agora anunciados, sendo certo que todas estas medidas falharam.

Face a isto, questionamos:
Porque têm os jovens de suportar, no presente e no futuro, as pesadas facturas dos investimentos públicos faraónicos?

Porque não reconhece este Governo o mérito da limitação dos valores de reforma, recentemente realizada no Luxemburgo ou na Suíça?

Quando vai o Governo definir ?as medidas de apoio à contratação de jovens? (medida 32) da Iniciativa Competitividade e Emprego, anunciada em Dezembro e da qual, até hoje, não se conhece qualquer intenção?

Porque é que o Governo não apresenta uma única medida para a contratação efectiva de jovens pelas empresas?

No regime que vigorou em 2010, a isenção de descontos para a Segurança Social era total durante três anos e aplicava-se também a desempregados há mais de seis meses. No futuro, as empresas só ficam totalmente isentas do desconto para a SS no primeiro ano da contratação. No segundo e terceiro anos, descontam 25% e 50%, respectivamente.

Para o Presidente da JSD, Duarte Marques ?é necessário repensar todo um País, toda uma lógica de desenvolvimento social e económico! Os jovens estão fartos de soluções velhas, tomadas por líderes, sociais, empresariais e políticos, antigos, para combater problemas novos, de uma nova geração! Estamos dispostos a fazer sacrifícios pelo país, mas a solidariedade inter-geracional que defendemos não pode ser apenas dos mais novos para com os mais velhos. Os jovens rejeitam medidas e conselhos paternalistas. Nós temos que ter uma palavra a dizer, num País que teremos de suportar no futuro! Nós temos que aprovar medidas inovadoras?.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A pior precariedade é não ter emprego!


O desemprego atingiu um novo valor histórico em Portugal alcançando 619,4 mil pessoas, sendo 287 mil, (cerca de 46%) entre os 15 e os 34 anos!

Confrontado com este número verdadeiramente dramático, o Governo recusa a mostrar-se sensível para este flagelo que prejudica gravemente milhares de famílias e pessoas deixando-as sem esperança e sem saída para a situação em que se encontram.

De acordo com o INE, o desemprego passou dos 10,6%, entre Abril e Maio deste ano, para um valor que chega aos 10,9.

Se esta realidade já se mostra dramática para um grande número da população, verifica-se que o período entre Julho e Setembro deste ano foi ainda o pior para os jovens no mercado do trabalho desde que José Sócrates chegou a primeiro-ministro.

Do segundo para o terceiro trimestre de 2010, a população desempregada entre os 15 e os 24 anos passou de 20,3% para 23,4%, o maior aumento trimestral registado desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2005. Passando de percentagens para valores absolutos, há hoje 99 mil jovens sem emprego em Portugal, mais 12,2 mil do que os registados entre Abril e Maio deste ano.

Quer isto dizer, que só no último trimestre, mais de 12 mil jovens perderam o seu emprego.

Das medidas anunciadas pelo Governo, de entre as quais destacamos os 50 mil empregos para os jovens, que integravam as 50 medidas para estimular a Economia anunciadas em Dezembro passado, ou os Estágios, dos quais ainda nem sequer estão abertas as candidaturas, mas onde já se sabe que o rendimento previsto a atribuir a estes jovens passa de 2 vezes o IAS – Indexante de apoios sociais - para 1,65 este valor, ao qual acresce os descontos devidos para a Segurança Social, o Governo continua a iludir os Jovens portugueses, enquanto perpetua as suas expectativas e perpetua a situação de falta de apoio e acesso ao mercado de trabalho, que estes não só desejam como tem o direito querer.

Para a JSD, a falta de um trabalho estável, com um rendimento de acordo com a função a desempenhar e conhecimentos adquiridos, devem ser princípios afirmados e defendidos, de forma a que os jovens possam construir um projecto de vida que procure a felicidade, sendo estes valores intemporais e que devem ser constantemente afirmados.

Contudo, em tempo de crise, a pior precariedade é não ter trabalho!

Por isso, à imagem da actuação de José Sócrates, no lugar de fazer anúncios e declarações irresponsáveis, que mais não fazem do que trazer a ilusão, e em consequência a desilusão, a milhares de jovens portugueses, reconhece-se a necessidade de, excepcionalmente, procurar encontrar respostas que fomentem a entrada de jovens no mercado de trabalho, procurando harmonizar a procura com a oferta de emprego existente em tempos de crise.

Também o Deputado do PSD, Pedro Rodrigues, realizou hoje uma intervenção em plenário na Assembleia da República neste sentido, onde referiu: “A pior precariedade é não ter emprego, a pior precariedade é o drama, o desespero de milhares que jovens que diariamente têm de sair do Portugal para encontrarem soluções laborais porque o Governo retiraram esperanças e alternativas aos jovens portugueses”. “A pior precariedade são os milhares de jovens que estão a trabalhar com falsos recibos verdes, estimulados pelas políticas do Governo. Pior precariedade são os milhares de jovens que não podem sair de casa dos seus pais, não podem constituir família e não podem desenvolver os seus projectos de vida porque não têm emprego e não há solução laboral”.

O PSD apresenta-se assim como o único partido que, consciente da realidade presente no nosso País, fruto do exercício Governativo do Partido Socialista, procura encontrar soluções, que ainda que transitórias, possam ser geradoras de emprego, e minimizar a agonia latente na vida de milhares de jovens desempregados e sem um emprego.

Também Duarte Marques, Presidente da JSD: “Sabemos hoje que milhares de jovens vem as suas vidas adiadas, muitos deles há quase uma década, sem perspectivas de futuro, e sem soluções que possam minimizar o flagelo do desemprego em Portugal. Temos por isso que agir, e agir é criar emprego! Porque a pior precariedade é a falta de emprego, o PSD apresentou uma proposta legislativa, que embora tenha um prazo, cria maior confiança aos empregadores e permite assim que as empresas contratem mais jovens, e percebam a mais valia que esta força de trabalho pode conduzir à produção de riqueza e a produtividade tanto para as empresas, como para o País. Trata-se, no fundo, de criar um clima de harmonia e confiança nas empresas, que estimule a contratação, mesmo em tempos de crise.”

Conheça aqui a intervenção de Pedro Rodrigues no Parlamento.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

JSD lança site para receber denúncias de estudantes que abandonam o Ensino Superior por razões económicas


Durante o presente ano lectivo, milhares de estudantes carenciados deixaram já de estudar, e muitos outros estão em risco de abandonar o sistema de ensino superior.

Trata-se de estudantes carenciados a quem as oportunidades são negadas, não pela falta de mérito, mas apenas pela falta de meios financeiros para prosseguir os seus estudos.
O Estado, através dos Serviços de Acção Social, tem a obrigação de apoiar estes estudantes para que “nenhum estudante abandone os seus estudos por razões económicas”. Contudo, o CAOS está instalado na atribuição de bolsas de acção social a estudantes carenciados e o drama de muitos destes jovens não se pode mais esconder.
A situação que a JSD previu, e atempadamente alertou, constata-se hoje!
São milhares os Estudantes que ainda não receberam as suas bolsas. Os poucos a quem foi já comunicado o resultado da candidatura, viram as suas bolsas drasticamente reduzidas ou, em muitos casos, negado o acesso a este apoio.
A JSD e os Deputados PSD da Comissão de Educação da AR dirigiram um conjunto de questões ao Governo, evitando que este passe incólume na situação e esclarecendo o CAOS que se instalou na atribuição de Bolsas a Estudantes carenciados, tendo já reunido com as principais Associações Académicas e de Estudantes do Ensino Superior.
Contudo, o Governo continuar a faltar à verdade, afirmando que não há estudantes a abandonar os estudos por razões económicas. Ainda esta manhã, em audiência na Assembleia da República, o Ministro Mariano Gago voltou a afirmar que o novo regime de bolsas é muito eficaz e que nenhum estudante abandonará o ensino.
Para provar a falta de verdade na forma como são anunciados estes apoios por parte do Primeiro Ministro e do Ministro Mariano Gago, a JSD vai lançar uma plataforma digital denominada:
www.fiqueisembolsa.com
Pretendemos assim que, anónima ou públicamente, os estudantes que deixaram de estudar por razões económicas possam prestar o seu depoimento, desmontando as mentiras do Governo nesta matéria. A JSD e os Deputados da JSD não se resignam e não se conformam com a injustiça de tais medidas!
A JSD pretende ainda propor aos Deputados Jovens do PSD a apresentação de um Projecto de Resolução, que procurará diminuir os efeitos verdadeiramente prejudiciais da acção do Governo, que tem atirado para fora do sistema de ensino milhares de estudantes.
Para Duarte Marques, Presidente da JSD, “a Acção Social Escolar é uma ferramenta fundamental de apoio aos estudantes do Ensino Superior, que tem vindo a ser destruída por um Governo que se diz socialista. Não são apenas os 16 milhões de Euros para Acção Social Escolar que no ano passado o Primeiro-ministro anunciou em Sessão plenária da Assembleia da Republica e que nunca foram entregues aos Serviços de Acção Social; é também o facto de este Governo ser o carrasco do futuro de milhares de jovens e de estudantes, com a publicação de um decreto-lei, o 70/2010, e de novos regulamentos de bolsas que atiraram os estudantes para fora do sistema de ensino; mas só os mais carenciados!”
“O Governo quer doutores, mas só doutores com dinheiro!” afirma o líder da JSD.


http://www.fiqueisembolsa.com/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PSD quer facilitar contratação a termo de jovens e desempregados

Os sociais-democratas apresentam, esta manhã, um conjunto de medidas excepcionais para permitir o regresso ao mercado de trabalho de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados.

Segundo o projecto, podem ser celebrados contratos a termo certo, por um prazo mínimo de três meses e renováveis até três anos, com pessoas à procura do primeiro emprego ou desempregados inscritos meses nos centros de emprego há mais de seis meses.

Estas medidas excepcionais que o PSD pretende aplicar vigorariam até 30 de Junho de 2014.

Entre as alterações está a manutenção do direito ao subsídio de desemprego quando o desempregado integra este regime excepcional, sendo este apenas suspenso durante o período em que vigore o contrato a termo. Por outro lado, o trabalhador tem direito à manutenção de até 30% do subsídio de desemprego no caso da remuneração ser inferior ao apoio que recebia do Estado antes de estar empregado.

Para as empresas que aderirem a este regime haverá uma redução das contribuições para a Segurança Social em 50% sempre que o ordenado que vierem a pagar ao desempregado for superior, em pelo menos 10%, ao subsídio que o Estado actualmente lhe paga.

Em conferência de imprensa, no Parlamento, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo rejeitou que a Segurança Social saia a perder com estes incentivos às empresas: "A solução que nós estamos aqui a propor representa para a Segurança Social muito menos custos do que suportar um exército de 600 mil desempregados como temos hoje".

O PSD apontou que com a contratação de desempregados o Estado poupa em subsídios de desemprego e ganha contribuintes.

JSD denuncia medidas discriminatórias do Governo Socialista contra a Liberdade de Ensino


A Juventude Social Democrata denúncia as medidas discriminatórias do Ministério da Educação e exige a publicação de um estudo sobre a rede de escolas com contrato de associação pois ainda ontem, a Ministra da Educação, antecipou que "Não podemos continuar a financiar lucros e privilégios, como cavalos, campos de golfe ou piscinas nessas escolas.”

A JSD acusa a Ministra Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, conhecida como ficcionista Isabel Alçada de viver ainda num tempo de ficção, que pelo seu passado todos compreenderão. Depois de visitar escolas por todo os país os únicos buracos que a JSD encontrou foram os “BURACOS NA EDUCAÇÃO, no ORÇAMENTO e na SAÚDE” não tendo encontrado nenhum campo de golf.

Ler a posição da JSD: http://www.jsd.pt/documentos/1276105687964458393.pdf

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Obrigado Fafe: Cavaco silva vence em todas as freguesias do Concelho


Afinal o eleitorado de Fafe não é de esquerda. Apoia em cada momento, quem entende que deve apoiar. Parabéns fafenses. Ganhamos em todas as freguesias do concelho. Sopram os ventos de mudança! Preciso é que o povo acredite e aposte na mudança!


Resultados Presidenciais Fafe



Cavaco Silva

54,29%
12.408 votos

Manuel Alegre

25,65%
5.862 votos

Fernando Nobre

10,5%
2.401 votos

Francisco Lopes

4,53%
1.036 votos
José Coelho


3,98%
909 votos

Defensor Moura

1,05%
241 votos

EM BRANCO

3,93%
946 votos
NULOS

1,07%
257 votos

votantes: 24.060
Inscritos: 50.721

domingo, 2 de janeiro de 2011