quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Passos Coelho lança livro «Mudar»


Obra faz um diagnóstico sobre o estado do país e do PSD e traça uma estratégia para Portugal.

O social-democrata Pedro Passos Coelho lança esta quinta-feira o «Mudar», livro em que faz um diagnóstico sobre o estado do país e do PSD e traça uma estratégia para Portugal, escreve a Lusa.
O volume de 280 páginas, publicado com a chancela da editora Bertrand sob a orientação do escritor Francisco José Viegas, será apresentado em Lisboa pelo historiador Rui Ramos.

A cerimónia está marcada para as 18 horas no Salão Almada Negreiros da Gare Marítima, e é encarado como «uma peça importante» na caminhada de Passos Coelho para a liderança do PSD.

O roteiro da divulgação do livro, em mais de 50 postos de venda pelo país inteiro, coincidirá com acções de campanha a nível partidário e será divulgado na próxima semana, em conferência de imprensa.

Apontar caminhos

«É natural que as pessoas que estão preocupadas com o seu futuro, preocupadas em saber como é que se vai resolver a situação em que mergulhámos, queiram apreciar a forma como aqueles que desejam assumir responsabilidades se prepararam para apontar caminhos novos e trazer soluções diferentes para os nossos problemas de hoje. E foi isso que eu procurei traduzir neste livro que escrevi», explica Passos Coelho.

Fonte da editora diz que o livro «é uma visão sobre o país, sobre como vencer a crise e mudar de vida», acrescentando que «conta a história pessoal e política de Passos Coelho, revelando aspectos marcantes do seu percurso, indissociavelmente ligado à história do PSD e do país».

O percurso de vida

Na obra, o autor relata ainda episódios da sua formação, nomeadamente sobre o tempo que passou em África, onde o pai exercia Medicina, e sobre o regresso a Portugal após o 25 de Abril.

Pedro Passos Coelho nasceu em Coimbra, mas passou a infância em Angola tendo-se fixado com a família em Vila Real, após o 25 de Abril de 1974.

Foi líder nacional da JSD entre 1990 e 1995, tendo sido deputado à Assembleia da República entre 1991-99.

Em 2008, após um afastamento de alguns anos, regressou à vida política activa, tendo sido candidato derrotado à liderança nacional do PSD.

Depois do desaire do PSD nas legislativas de 27 de Setembro de 2009 assumiu-se como candidato à sucessão de Manuela Ferreira Leite nas próximas eleições.

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