domingo, 15 de novembro de 2009

Pois é! Falou e disse!


"Há matérias que deviam ser tratadas nesta altura mas na lógica correcta: a de prevenção da corrupção e de comportamentos ilícitos e não, atabalhoadamente, porque há meia dúzia de casos no ar, vir com medidas avulso", afirmou o actual presidente da Câmara de Gaia.
Questionado sobre a questão das escutas relacionadas com o processo "Face Oculta", Menezes disse que este é um tema que "devia fazer com que todo o país e a opinião pública empurrassem o país político para um conjunto de soluções e reformas".
"Até há pouco tempo havia um chavão da tríade maldita dos defeitos nacionais, que era o triângulo futebol - autarquia - empreiteiros".
"Agora o país já percebeu que não é um triângulo mas sim um octógono porque aos autarcas, aos empreiteiros e ao futebol, juntou-se agora a banca, as grandes empresas públicas, os políticos de cariz nacional, os profissionais liberais e até algumas forças policiais, às vezes", considerou Menezes.
"Matérias como o segredo de justiça só se debatem e discutem nos termos em que estão a ser discutidas porque existe excessiva morosidade na investigação criminal e existe alguma conflitualidade entre as magistraturas, como tem sido patente nos últimos dias", reiterou Luís Filipe Menezes.
Sobre a questão interna do partido, o ex-líder social-democrata não quis avançar com o nome que apoia mas disse que "a turbulência da vida política portuguesa exige mais do que nunca um PSD estável, com os seus problemas fundamentais, como é o caso da liderança, estabilizado e resolvido".
"O conselho nacional decidiu que iria marcar as eleições após o debate do orçamento de estado e esse é o 'timing' para o qual os militantes do PSD devem estar preparados", disse Menezes que acrescentou ainda que "é evidente que uma grande distrital como é a do Porto, tem um peso determinante na decisão que o partido vai tomar em Março"O ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, considerou hoje que o país precisa de "pacotes de transparência" já que "uma sociedade em que o Estado comanda a economia está aberta à corrupção e ao tráfico de influências".
À margem da votação para a eleição da Distrital do PSD/Porto, Luís Filipe Menezes disse que "o país está a precisar de reformas profundas" e que aquilo que se passa "em Portugal é um sinal de doença da sociedade" que na sua opinião não se trata "com leis e mais leis e pacotes anti-corrupção".

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