sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Nota de Imprensa “Mobilidade temporariamente encerrada!”



A Juventude Social Democrata de Fafe vem, por este meio, expressar a sua incompreensão e até indignação no que concerne a um aviso colocado no elevador do Jardim do Calvário, espaço público mítico da nossa terra, conhecido de todos os munícipes e do qual todos já teremos usufruído ou continuamos a usufruir.
Este aviso determina que o elevador não se encontrará em funcionamento e estará encerrado até Março de 2010 por, alegadamente, haver pouca afluência ao espaço nos meses de Inverno.

A JSD Fafe considera que isto é inadmissível por vários motivos mas aquele que mais nos preocupa é mesmo o facto de o elevador ter sido construído por motivos que para além de estéticos (como miradouro para a cidade) prendem-se, sobretudo, com a mobilidade das pessoas com problemas de locomoção e deficientes motores que deveriam ter o mesmo direito que todos os cidadãos a usufruir de um espaço público como o Jardim do Calvário, não cabendo, portanto, à Câmara, julgar a afluência ao espaço nos meses de Inverno ou de Verão como determinantes para proporcionar uma maior ou menor mobilidade – conforme convir.

Além disso, sendo Fafe um concelho que possui um prémio da mobilidade concelhia é uma vergonha que a legitimidade desta esteja a ser posta em causa neste espaço – pois não existe outra maneira de aceder ao Jardim por parte de deficientes motores – simplesmente por haver pouca afluência, variável essa que, só por si, não deve nem pode ser motivo isolado para se excluírem utilizadores de um espaço público ao desactivar o único meio que estas pessoas teriam para usufruírem dele.

Sabemos que este elevador tem dado que falar nos últimos tempos devido a algumas avarias que têm existido mas certamente que não será, desta vez, o caso, portanto julgamos necessário que se proceda à activação do mesmo o quanto antes para que todos possam, livremente, no Inverno ou no Verão, aceder ao Jardim do Calvário – principalmente no que diz respeito a quem tem dificuldades de locomoção.

Resta-nos dizer que para quem queria (e citando) “fazer o melhor mandato de sempre”, José Ribeiro começa, efectivamente, mal.

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