sábado, 19 de junho de 2010
Pedro Rodrigues acusa Secretário de Estado da Juventude de abandonar os Jovens
O Governo do Partido Socialista optou pelos estágios profissionais como solução de combate ao desemprego jovem. Neste sentido, lançou o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC), que na sua primeira edição oferecia 5000 estágios.
Acontece que, segundo tem sido tornado público, o Governo prorrogou o período de candidatura, e ainda assim apenas conseguiu colocar 2981 licenciados. Ou seja, quase metade das vagas do PEPAC ficou por preencher.
Pedro Rodrigues, em reunião ontem à tarde do Conselho Consultivo da Juventude interpelou o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, dizendo:
”O combate ao desemprego jovem não deve ser feito através de estágios, que são aliás, uma política de formação e aproximação à vida profissional e não uma política de emprego.
A solução para o desemprego jovem está na criação de mais emprego, não na frequência de estágios.
1. A JSD quer saber qual a justificação do Governo para o falhanço deste Programa de Estágios na Administração Central?
2. Face ao crescimento da taxa de desemprego jovem, e não tendo sido preenchidas as vagas do PEPAC, haverá um desajustamento da oferta de estágios do PEPAC em relação à procura e necessidades de emprego dos jovens portugueses?
É de facto lamentável que nem a única medida que o Governo propôs no combate ao desemprego Jovem tenha conseguido vingar!”
JSD critica ainda a incompetência do IPJ
È competência do Estado apoiar e incentivar o associativismo jovem, na sua dimensão Estudantil e Juvenil, reconhecendo e valorizando a participação dos jovens em movimentos de juventude, e a sua importância para a promoção de actividades e políticas, em especial, a estes direccionadas, sendo competência do IPJ apoiar estes movimentos de juventude.
Contudo, este instituto não tem sido diligente, competente ou sequer eficaz na sua missão de apoiar o movimento associativo.
Prova disso tem sido o sucessivo desrespeito pela Lei de Associativismo Jovem aprovada há já 5 anos, em que o IPJ e o Governo, não revelam sequer a mais pequena mostra de vontade e esforço de alteração da lamentável conduta que o Instituto Português de Juventude tem vindo a adoptar: incumprimento de prazos no que à transferência de verbas a que as associações tem legalmente direito diz respeito.
Sobre esta matéria, o Presidente da JSD, Pedro Rodrigues, na mesma reunião do Conselho Consultivo de Juventude, referiu:
“O governo considera o apoio aos Jovens e às organizações de juventude uma tarefa menor e que não importa que seja relevada para segundo plano. Exemplo disso, é a conduta do IPJ, que ao passo que exige às Associações uma postura responsável, cumpridora e diligente nos seus processos de candidatura a apoios públicos, não adopta para si mesmo uma postura coerente, de responsabilidade e competência, na forma como se relaciona com as Associações.”
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